Hello <3 Como vocês estão? 

Eu deveria estar estudando para o Enem, mas to aqui postando mais um cap. pra vocês kkk enfim, espero que gostem, boa leitura ^^

-Peguei você – Henry sorriu ao dizer.

-Aish! Seu desgraçado, o que quer comigo? – Perguntou Yuri com raiva.

-Só queria te assustar e pelo visto consegui – nadou até Yuri – e quando disse que ia fazer da vida de vocês um inferno estava falando muito sério – a segurou com força.

-Me solta, você é louco ou o que? Vai tentar me matar afogada? Ninguém acreditaria que foi um acidente. – Yuri tentava em vão se soltar.

-E quem disse que quero que acreditem que foi um acidente? Seria só mais um crime sem importância pra minha lista gata, ia ser muito fácil te matar – Ele gargalhou, Yuri estava estática, mais um crime? – Agora, eu queria atingir aquela baixinha marrenta também, ela vai me pagar.

-Foi só um chute seu maníaco – dizia se debatendo.

-Ninguém chuta Henry Lau my dear, enfim... Só avisando, vocês não vão escapar de mim e eu sempre saio ileso, então vocês podem fazer o barraco que quiserem, só vão perder tempo e não me importo em sujar minhas mãos para calar quem que seja, agora, bye bye vadia – Jogou todo seu peso em cima da garota e por mais que ela tentasse se soltar e tirar a cabeça da água não conseguia.

Yuri estava apavorada, já Henry estava se divertindo muito com o desespero da garota, mas como queria apenas assusta-la a soltou logo.

-Adorei conversar com você gata, te vejo em breve e vejo sua namoradinha também e não fale nada a ninguém por enquanto, ou pode ser pior, vai ser muito mais divertido acabar com nove de uma vez– piscou e sorriu a ameaçando, enquanto Yuri saia da água correndo em direção ao vestiário em choque.

Sem saber o que fazer, não sabia se levava a sério a ameaça e ficava quieta ou falava para todo mundo sobre o que havia acontecido, mas por via das dúvidas pegou sua roupa e voltou para casa em silêncio, e desejava não ver Henry novamente.

Seohyun P.D.V

Dentro daquele ônibus a caminho da casa de meus pais, nunca estive tão nervosa e por um momento achei que não teria coragem, não suportaria ter que voltar a assumir uma posição hetero ao lado de Yonghwa ou qualquer outro garoto que minha mãe arrumasse. De qualquer maneira, nada me faria perder Yoona novamente, ao pensar naquele rosto tão angelical, ganhei forças para descer do ônibus e caminhar até a casa. Ao entrar, minha mãe estava lá, tocando maravilhosamente o piano, a mesma melodia que tocava comigo na infância, um sentimento nostálgico me invadiu, mas não durou muito tempo, já que ela agora me olhava sem tocar mais uma nota.

-Acho que precisamos conversar – comecei primeiro me sentando no sofá. – Pode começar com as perguntas.

-Querida, só quero saber, o que aconteceu entre você e Yonghwa? Eram um casal tão lindo – dizia com as mãos juntas e a voz serena.

-Eu não amo ele, nunca amei, já estava farta de ter que fingir amá-lo mais que tudo, a senhora, mais do que ninguém sabe disso – dizia as coisas com sinceridade para que ela entendesse.

-Bom se é assim você pode conhecer pessoas novas, tem um garoto chamado...

-Mãe não, eu não vou namorar mais garoto nenhum – me levantei indo em sua direção – Você já sabe, seria mais fácil se me aceitasse como sou desde que descobriu.

-Descobri o que? – Odiava quando ela se fazia de desentendida.

-Que gosto de garotas, eu sou lésbica mãe, eu sempre fui e não importa o que aconteça, não é como se fosse uma escolha, eu sou assim – Foi difícil dizer assim, mas imagino que não tinha outro jeito, ela precisava entender por mais doloroso que a realidade fosse, eu não tinha escolha e agora minha mãe chorava e eu me sentia estúpida.

-Você é minha única filha – começou – e ainda dá um desgosto desse tipo aos seus pais – Eu não acreditei na hora, mas quando senti minha bochecha queimar me dei conta, pela segunda vez, ganhei um tapa de minha mãe e pelo mesmo motivo do primeiro.

-Desculpa mãe, eu não posso mudar isso – a olhei nos olhos – queria que me aceitasse, mas parece ser verdade, isso leva tempo.

-Quem colocou isso na sua cabeça? Aquela garota voltou? Quem é ela? – Perguntou com uma raiva que eu nunca havia visto.

-Ela nunca saiu... Eu apenas a ignorei por muito tempo, mas não sabe a dor que sentia sabendo que ela gostava de mim e fazê-la sofrer estava me matando.

-QUEM É ELA? – Gritou e eu estava mais assustada agora.

-Se eu disser o que vai fazer? Tentar nos afastar novamente? – Questionei, sabia que ela tentaria, mas não importava, eu diria do mesmo jeito, queria ser sincera.

-Eu só quero saber se conheço, percebi que não sei absolutamente nada da sua vida – sentou-se no sofá com as mãos na cabeça, parecia mais calma. – Vocês estão juntas?

-Estamos – sussurrei cautelosa e após receber o silêncio como resposta, continuei - Você a conhece e posso garantir que gosta muito dela, você mesma disse que das minhas amigas, era sua filha preferida – ela me olhou assustada, sua face molhada pelas lágrimas me deixaram mal.

-Yoona? Você só pode estar brincando? – revirou os olhos e alterou-se novamente – eu gosto muito dessa garota, mas não posso aceitar que você namore... uma mulher – dizia como se sentisse nojo e de certa forma sentia.

-Mãe, entenda, eu não posso mudar quem eu sou – segurei suas mãos – continuo sendo sua filha, a mesma Joohyun de sempre.

-Não quero saber sobre isso, eu não sei o que fazer, é difícil aceitar isso – limpou suas lágrimas – você tem que se afastar dela, pelo bem desta família.

-Mãe, eu não vou ser infeliz para o resto da minha vida, por isso não vou me afastar dela. Não importa pelo que eu tenha que passar, eu já tomei minha decisão e nada vai me fazer mudar de ideia.

-Ai que desgosto, por que você é assim? Esse tipo de espécie me enoja – caiu aos prantos novamente. – Seu pai vai te deserdar, porque nós não podemos aceitar.

-Mãe eu cansei de tentar argumentar, que me deserdem, não me importo – peguei minha bolsa em cima do sofá – estou indo embora, e quando entender que eu só posso ser feliz assim, então, nós podemos começar de novo. – bati a porta, nunca havia me irritado tanto, por que era tão difícil a fazer entender?

Sem P.D.V

-Onde foi que errei? Por que tive uma filha assim? - A mãe de Seohyun continuava repetindo enquanto andava de um lado para o outro.

Seohyun ainda estava na frente da casa, tentando se recuperar da discussão, não chorava, mas sentia uma vontade imensa de deixar as lágrimas escorrerem, estava esgotada e com medo de perder sua família, nem percebeu quando seu pai já havia estacionado o carro e estava parado ao lado dela.

-Aconteceu alguma coisa minha princesinha? – O senhor a abraçou.

-Logo o senhor vai saber papai – tentou sorrir – e antes de entrar lá dentro e ouvir o que minha mãe tem a dizer, eu só queria que soubesse que eu lutei minha adolescência toda contra isso e que não importa como me tratem eu vou sempre amar vocês.

-Parece sério, por que não entramos e conversamos? – Ele perguntou afagando a cabeça da filha.

-Eu tenho que ir, desculpa pai, eu decepcionei você – ela saiu correndo deixando um senhor confuso para trás.

Ao entrar ele foi bombardeado por milhares de reclamações por parte da esposa, que chorava sentada de cabeça baixa.

-Mas o que aconteceu aqui? – perguntou.

-Nossa filha... Ela simplesmente ignorou toda a imagem desta família e vem me dizer que ama e é amada por uma mulher – disse quase atropelando as palavras.

O senhor sentia as pernas fraquejarem, agora entendia o que a filha queria dizer com ‘eu decepcionei você’, ele não sabia como agir, não queria afastar a filha, mas não sabia se suportaria vê-la aos beijos com outra mulher. O resto do dia, naquela casa, fora de completo silêncio.

Apartamento Henry/Kangin/Sungmin

-Dei um belo de um susto naquela garota hoje – Henry ria jogado no tapete.

-Quem? – Sungmin perguntou.

-Yuri, quase a matei afogada, ela deve estar tremendo até agora – Henry era o único a se divertir com aquilo – o melhor de tudo é que eu tenho certeza que ela não vai dizer nada, ou quem vai pagar é a namoradinha e as amiguinhas dela.

-Não suporto ver você falar assim, qual é a razão disso tudo? – Kangin disse enquanto mexia em seu celular.

-A razão é que... Ninguém pode encostar um dedo em mim, todos que fizeram isso se arrependeram, é a vantagem de ser filho de quem sou, posso fazer tudo e ninguém pode me pegar. – explicou.

-Eu vou sair, você vem Sungmin? – O mais velho pegou a chave de seu carro.

-Claro – ele não ficaria sozinho ali, Henry era um lunático.

-O maknae aqui não pode ir junto? – Ele perguntou.

-Estou saindo exatamente porque não quero ouvir você falar sobre o que você faz ou deixa de faze para se vingar, você é meu amigo, mas às vezes é insuportável – disse já saindo.

-Se não fosse meu melhor amigo, já havia me livrado há tempos – Henry se jogou no sofá e dormiu.

-Onde estamos indo Hyung?

-No apartamento das garotas, preciso falar com Yuri – Informou.

-Você é louco? Henry vai te matar se descobrir. – O mais novo fazia uma careta.

-Já está na hora de fazê-lo cair, ele precisa ir preso ou internado, ou qualquer coisa do tipo, isso que ele faz não é certo. – O outro acelerou e eles foram para o apartamento a poucos quarteirões dali.