Puppyeon 2 – Cachorros sempre caem de pé

Puppyeon

 

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Tranquei a porta atrás de mim e joguei minhas costas contra a mesma, escorando-me e certificando que certamente estaria segura em casa. Respirei fundo varias vezes, soltando e inspirando todo o ar que eu necessitava após correr sem olhar para trás, fiquei nessa possição por alguns segundos, até que voltei a respirar normalmente quando soltei um longo suspiro. Correr varias quadras não é fácil, eu sou rápida, mas ultimamente eu tenho estado fora de forma e isso prejudica muito. A minha sorte é que eu consegui magicamente fugir por causa de um graveto. Sim! Eu distrai aquela anã estranha com um graveto que estava jogado no chão. Eu o achei quando olhei para o meio fio a vi aquele pequeno objeto paradinho lá. Não pensei duas vezes antes de pega-lo e ver se aquilo funcionava com ela assim como funcionava com cachorros.

Por incrível que pareça aquele graveto parecia ter algo magico. Assim quando eu o segurei ela olhou para minha mão. Os olhos da baixinha brilharam quando eu o segurei e balancei algumas vezes em frente ao seu rosto. Ela não perdia o foco do objeto por nenhum segundo, ela o olhava com os olhos arregalados e a boca entreaberta em totel hipnose, como se aquilo fosse a coisa que ela mais desejara em toda sua vida. Mexi com o pequeno graveto de um lado para o outro para instigar ainda mais seu desejo pelo objeto e finalmente lancei-o para o mais longe que pude. Em fração de segundos pude ver uma menina girando os calcanhares e correndo loucamente, rua abaixo em busca de tal objeto.

– Babo! - pensei em voz alta ao relembrar dessa cena engraçada.

Rapidamente arregalei meus olhos ao olhar meu pai deitado na sala.Tampei minha boca, como se aquilo pudesse mudar o que eu tinha dito e me amaldiçoei mentalmente por não pensar antes de falar, não pensei antes que eu poderia incomoda-lo. Não queria que ele ouvisse, mas meu sussurro pareceu auto o suficiente para fazer meu pai que dormia na poltrona se mexesse um pouco, olhasse para mim e piscasse algumas vezes com seus olhos cansados e sonolentos e depois voltasse a descansar. Quando vi que o sono profundo tinha levado meu pai para terra dos sonhos novamente eu soltei a respiração que segurava. Só percebi que nãoe estava sozinha na sala agora, não vi que ele estava dormindo ali. Talvez ele estivesse tão exausto que nem conseguiu subir as escadas para descansar adequadamente no seu quarto.

Vendo seu estado, a ultima coisa que eu queria era acordar o meu pai. Ele trabalha e sempre trabalhou muito para sustentar a nossa família. Eu o respeito muito, ainda mais depois que mamãe partiu. Inicialmente seu coração ficou quebrado e sua vida não tinha mais cor como antes, era difícil cuidar de três crianças e estar sozinho sustentando a família, mas ele nunca desistiu. Ele sempre trabalhou duro para dar o melhor para nós, em todos os pontos que um pai pode ajudar.

Agora ele está trabalhando em um novo lugar aonde ele sai de casa assim que o sol se pões e volta somente quando está amanhecendo e isso o cansa muito, além de fazer mal a saúde dele. Não posso fazer muito coisa por ele agora, mas posso ajudar não o acordando atoa e fazendo com que perca suas horas valiosas de sono, não posso ser egoísta a tal ponto. Me sindo meio inutil por não ajudar em muita coisa, ainda me sinto ainda pior pelos meus irmãos serem mais velhos do que eu e trabalharem, enquanto eu não consigo achar um emprego pra mim, até porque meu pai não deixa. O que me resta é estudar duro e dar orgulho a ele futuramente. E faze-lo sentir que valeu a pena fazer cada coisa por nós e nunca desistir de....

Um barulho estranho do lado de fora interrompeu a minha linha de pensamento sobre a vida. Eu tentava voltar ao meu pensamento, mas uma vez o barulho parecia me chamar. Novamente ouvi o barulho, parecia de algo batendo contra o vidro.

Girei minha cabeça em todos os cantos possíveis da casa para ver de onde vinha esse barulho. Parecia tudo em perfeita paz aqui dentro. Meus olhos continuaram atentos olhando para todos os locais, até que parei minha busca ao olhar a janela. Meu queixo caiu e meus olhos se arregalaram ao ver a tal figura parada em frente a minha janela, na verdade não só meus olhos ficaram estaticos como também todo meu corpo ficou em choque ao olhar para ela.

Do lado de fora a garota estranha sorria e batia mais uma vez na janela com uma mão enquanto a outra ela balançava freneticamente o graveto no ar.

– Eu não acredito! - murmurei.

Rapidamente fui até a janela e fiz sinais com as mãos para que ela fosse embora, eu apontava pra rua e gesticulava de todas as formas para ela dar o fora daqui. Ela só seria mais uma dor de cabeça para o meu pai caso ele a visse.

Pelo contrario que eu prentendia fazer meus gestos para que ela fosse só a deixavam mais agitada, não parecia entender nada que eu dizia. Seus olhos brilhavam mais a cada vez que eu mexia a mão para ela ir, e isso me deixava ainda mais impaciente. Acho que ela estava pensando que com isso eu iria brincar mais com ela. O que fazer quando você tem alguém assim na sua vida?

Eu fiquei por mais alguns minutos mandando ela ir embora sem fazer sons altos, mas ela parecia estar ainda mais contente e impaciente para entrar na minha casa. Agora ela ficava indo de uma ponta a outra da janela e batendo mais vezes com suas mãos no vidro. Minha paciência estava por um fio e eu sentia isso, porque meu rosto estava ficando vermelho e toda minha energia sendo esgotada em vão por causa daquela garota. Como meu ultimo pedido pra que ela saisse daqui, eu gritei:

– Vá embora!

Meu grito parecia ter saído mais alto que eu planejava. Eu mesma ouvia a minha voz ecoando pela casa e isso provavelmente acordou meu pai. Girei minha cabeça lentamente para trás, orando mentalmente para que ele estivesse cansado demais para que eu pudesse acorda-lo dessa forma. Infelizmente ao olhar para poltrona, vi meu pai apoiado sobre o antebraço, quase levantando, olhando para mim com os olhos cheios de preocupação.

– Filha, o que aconteceu? Você está bem?

Há muito tempo que não ouvia sua voz, mas acorda-lo assim quebrou meu coração. O que fazer agora? Talvez ele volte a dormir ou talvez ele veja essa pseudo animal parada no nosso quintal balançando um graveto e pergunte pra mim "Que pokemon é esse?" E o que eu responderia se ele visse? O que eu poderia fazer para me sentir menos culpada por acorda-lo em vão? Pense rápido Tiffany, pense.

– Nada appa. Eu só estava olhando o céu - voltei a olhar para janela, fingindo observar as nuvens escuras e carregadas que o céu nos apresentava nesse dia. Fechei as cortinas e me virei para olha-lo novamente. – Parece que hoje vai chover appa. Tome cuidado quando for para o trabalho.

Agora sua expressão estava mais relaxada. Ele sorriu mansamente e assentiu com a cabeça algumas vezes antes de encostar mais uma vez sua cabeça no braço do sofá e voltar a dormir.

O interior da casa ficara escuro após ter fechado as cortinas, isso facilitaria pra que ele dormisse mais rapidamente. E eu... Pelo menos eu deveria me virar na cozinha e fazer meu almoço para não incomoda-lo.

Espero que essa garota tenha entendido o recado e vá embora pra sempre.

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Estava satisfeita. Parece que a cada dia que se passa minha comida tem ficado mais propensa para ser comido, as coisas saem menos queimadas ou menos frias e duras em comparação a antes. Na verdade nem todos os alimentos, mas acho que meu paladar tem se adaptado a comer essas coisas que eu faço. Talvez eu estou em uma seleção natural e sobrevivo a mim mesma. Eu estou mais evoluída do que esses humanos normais, acho que meu estomago encara tudo que eu quiser comer. Certo Tiffany Hwang! Você faz isso porque é evoluída! Quando todos estiverem morrendo por alguma epidemia alimentícia você estará firme e forte com seu estomago de ferro.

Eu ri de como me perco em meus pensamentos facilmente, só me toquei que estava fazendo isso de novo quando vi que a água estava transbordando no meu copo. Rapidamente peguei a esponja e comecei a limpar os pratos e talheres. Lavei as últimos peças que precisavam ser lavados e os sequei, colocando na gaveta novamente. Olhei para o relógio de parede e vi que já eram 2:47 e eu não deveria perder tempo, minha próxima tarefa do dia é estudar as matérias dadas hoje, inclusive aquela que eu perdi a explicação por estar viajando.

Sai da cozinha e fui até a sala. Ela estava em um silêncio profundo. Me surpreendeu o fato de não ouvir mais nenhum barulho vindo da janela. Acho que fechar a cortina fez com que aquela coisa intendesse que aqui não era o lugar dela e muito menos que ela era bem vinda. Sorri com uma mini vitória do meu dia e segui o meu caminho, subindo pela escada em direção ao meu quarto para estudar o máximo que puder.

Caminhei pelo corredor e já nele eu ouvi um barulho estranho vindo do meu quarto. Preferi me iludir e achar que era algo somente da minha cabeça. Continuei andando pelo corredor e parei em frente a porta. Segurei a maçaneta e a abri sem pensar duas vezes. Infelizmente eu fiz essa escolha infeliz que me fez entrar em choque quando eu vi aquela cena.

Tinha algumas peças de roupas espalhado pelo quarto, minha cama desarrumada e o pior de tudo. Eu estava vendo aquela garota novamente, mexendo na minha gaveta de calcinhas. Ela olhava uma a uma com curiosidade e parecia fareja-las a distância.

Agora eu não me importava com nada. Definitivamente nada! O que ela pensa que está fazendo? Quem é ela pra me fazer sentir tanto ódio e vergonha ao mesmo tempo. Essa garota estranha. Ela passa dos limites!

– Saia já dai! Agora! - gritei do fundo dos meus pulmões.

Marchei em sua direção e segurei-a pelos ombros. Usei toda minha força para empurra-la para longe das minhas calcinhas e joguei brutalmente a garota no chão. Ouvi o barulho de seu corpo batendo contra o chão, mas isso não era o suficiente para o ódio que eu estava sentindo passar. Não era nada comparado a dor que eu queria que ela sentisse por invadir meu quarto e minha privacidade.

Andei até aonde a tinha jogado, meus pés pisaram proximo a cada lado do seu quadril ficando em cima dela e a puxei ferozmente pelo colarinho. Eu o balançava a cada palavra que gritava com ela.

– O que você quer?! Por que está me seguindo?! O que quer comigo?

Ela não respondia. Agora ela parecia mais inofensiva do que nunca, com seus olhos arregalados e olhando pra mim como uma criança perdida. Seu rosto infantil me dava pena de brigar, mas nem por isso meu sangue deixava de ferver pela cena que eu estava vendo a pouco tempo atrás.

– Me responde! Fala alguma coisa!

– E-e-eu...

– Hã?! Você o que?!

– Eu só quero que você reproduza comigo.

Meu rosto corou imediatamente com o que ela disse. Eu não acreditava estar ouvindo aquilo, muito menos de uma garota. Ela tem algum problema, um caso muito sério pra ela agir assim e ainda associar isso com reprodução.

– Como você chegou a essa conclusão?

– Seu cheiro. - ela engoliu seco e olhou desesperadamente para os cantos sem saber ao certo aonde olhar antes de continuar a responder – De todas as pessoas o seu tem algo que me atrai.

Paralisei completamente ao ouvir isso. Não sei se era algum tipo de declaração de amor ou não. Eu nunca recebi uma antes, mas se receber declarações é fazer você ficar sem jeito, com o rosto quente quase queimando e sem saber o que fazer, for uma declaração. É exatamente isso que ela fez agora.

– Eu fui afastada da minha matilha, mas agora preciso criar uma nova e sobreviver. Você foi escolhida pra isso.

Abri a boca, mas não consegui falar nada. Eu não acreditava naquilo. Ela acha mesmo que é uma cachorro, lobo ou qualquer outro canídeo? Essa garota precisa ser internada imediatamente, mas antes disso eu tenho que contornar a situação e convence-la a ir embora.

– Eu não fui. Entenda! Somos garotas, não tem como fazer isso assim. A gente nunca vai ter filho!

– Filho? - ela franziu o cenho e inclinou a cabeça levemente para o lado. Como filhote de cachorro.

– Filhotes? - tentei jogar com ela.

– Ah sim... - a garota balançou a cabeça positivamente algumas vezes. – Por que não? - ela franziu o cenho novamente e inclinou cabeça para o outro lado. Mesmo não sendo uma cachorro, era fofo.

– Erh. Você não tem uma coisa que é necessária pra isso.

– O que é?

Eu arregalei os olhos com aquela questão. Como alguém da idade dela, que aparenta ser a mesma que a minha, não sabe disso. Ela só pode estar brincando com a minha cara, ou realmente ninguém ensinou isso a ela. Suspirei e sai de cima dela. Me ajeitei para que sentasse frente a frente a ela, cruzei minhas pernas e suspirei mais uma vez, deixando todo o ar sair dos meus pulmões e fazenco que meu corpo ficasse menos tenso para que eu pudesse explicar a ela. Nunca esperei que diria, isso não antes de ter explicado para os meus próprios filhos, mas essa é uma situação extrema. Então devo falar.

– Bem, quando duas pessoas se amam muito elas decidem sobre ter um bebê ou não. Quando elas decidem que sim o homem pega a sementinha e coloca na mulher e assim depois de nove meses a cegonha vem e traz o bebê para os pais. - finalizei minha brilhante explicação dando um falso sorriso.

A menina na minha frente ouvia atentamente a cada palavra que eu dizia. Ela me encarava com seus olhos rubros e focados, parecia até que sua vida dependia disso agora. Ele mal respirava enquanto eu dizia. Só quando finalizei minha explicação ela desfocou o olhar de mim, ela agora encarava o chão com a maior seriedade possível. Aquilo me dava medo.

Repentinamente ela levantou a cabeça e se aproximou de mim.  Demorou alguns segundos para entender o que se passava, ela era rápida o suficiente para se aproximar de mim sem que eu visse direito, deixando nossos rostos separados apenas por um palmo de distância. A garota olhava ferozmente para mim enquanto dizia:

– Eu irei achar essa semente para nós, não importa se for difícil.

– Não! Não se acha uma semente assim do nada. - balancei minhas mãos freneticamente em negação. Ela tinha entendido tudo errado.

– Tudo bem. Eu vou achar e colocar em você.

– O QUE?!

– Como eu coloco isso em você? É só falar e Taeyeon faz. Vamos ter filhotes!

– NÃO!

Tampei minha boca com as duas mãos. Meu grito estava alto demais dessa vez, com certeza eu tinha acordado o meu pai agora. Não demorou muito e ouvi uma voz da parte debaixo da casa a me chamar:

– Tiffany? Você está bem? O que está acontecendo ai?

A única coisa que se passava na minha cabeça agora era a frase ‘mas que droga!’. O que eu faço quando ele subir e ver essa garota aqui? E se ela vier com essa história doida copular com meu pai também? E se ela falar que quer fazer isso comigo? E essas calcinhas jogadas no chão, o que eu digo?

Puxei a baixinha pelo braço, erguendo-a e empurrando ela para qualquer canto do meu quarto que nem eu sabia qual era mais. Ela não fez nada, só deixava ser empurrada e olhava pra mim com uma expressão confusa.

Rodei e rodei com ela pelo quarto varias vezes até me perder no meu próprio cubículo e parar no centro do quarto, já desesperada por não achar solução imediata. Olhei, dessa vez com calma, para todo quarto e vi minha solução. Sim! Como não pensei antes? A janela!

– Saia por onde você entrou! - disse empurrando a menor em direção a janela já aberta.

Agora que eu tinha achado uma solução ela parecia negar a colaborar comigo. Ela era baixinha, mas parecia ter mais força do que eu. Eu estava lutando contra minha vida agora, não poderia deixar que essa anã estragasse tudo. Ela precisava sair imediatamente, então apliquei mais força pra que ela fosse mais próxima da janela.

– E-e-e-eu não e-e-e-entrei por.... aqui! - a ultima parte da frase dela saiu como um grito.

Já era tarde demais para ela me explicar sobre isso. Tinha usado todas as minhas forças para tira-la do meu quarto através da janela, quando ela me explicou que não era por ali que ela tinha entrado a garota já estava sendo jogada. Por um minuto eu senti culpa ao vê-la caindo do segundo andar e só piorou depois quando eu ouvir seus grunhidos de dor como se eu tivesse feito isso com um cachorrinho. Mas toda essa pena passou rapidamente. Afinal cachorro que é cachorro cai sempre de pé.

Não... espera.

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Thank you!
Anaforever
Escrevendo puppy em meu tempo livre. só deu 2588 palavras. não posso publicar só isso T-T

Comments

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TaegangerBR
#1
Chapter 15:
_Yui-Chan
#2
Chapter 15: saudades dessa fic T_T
biasnsd #3
Chapter 15: fany não deixe a Tae ir
tae fica com a fany vai

que bom que vc não paro com a fic :)
SweetPotatos #4
Chapter 15: OMG PUPPYEON!!!
Achei q vc era um dos autores q desistiram depois de khunfany/baekyeon :/
Q bom q não! amo pupyeon, essa Tae é uma graça s2s2
o q será q vai acontecer? ela tem q ficar juntas!
o Jeito q a Tae faz as coisas, de abraçar a Tiff e tal, por instinto é tão s2
atualiza logo ^^
lihrr3 #5
Chapter 15: Olá, quanto tempo.
Tae tem que ficar com a Fany :C cara, essa Tae é uma fofura <3
Espero que você não demore muito pra postar o próximo ;))
SouUmMushroom
#6
Chapter 15: atualização dei um pequeno gritinho de alegria >//<

esse cap ficou muito bom,como sempre, mas esse final ne deixou com o coração na mão (sou bobona mesmo) T^T espero que fique tudo certo entre as duas hehe

pls não demore pra atualizar =D e vou te acompanhar no instagram e no cantinho do pensamento tbm ;-)

chu ~<3
Kwons-
#7
Saudades de ler puppyeon ;-;
daniela1894 #8
Chapter 16: continue por favor
AJKJKryBer
#9
Chapter 16: Atualiza a fic sim pq puppyeon é amor, é vida e tudo que há de bom s2 autor por favor continua *-*
KaiKimTaeNy #10
Chapter 16: Amo quando você atualiza :3 deixa eu amar mais? *u*