Levantei depressa do banco. Tinha quase certeza que aquela era sim Taeyeon. Dei alguns paços em direção do som até que minha atenção foi tomada por alguém atrás de mim. Vi que Jessica estava me seguindo. Bem, assim seria melhor, pois se fosse pra encurralar aquela gnoma nós estávamos em maioria. Se bem que Jessica e uma marmota seriam a mesma coisa nessa hora, mas não custa tentar.

Na medida em que caminhávamos eu ia me abaixando. Fui andando, andando com as pernas dobradas, ajoelhando, a ponto de engatinhar pelo chão. Jessica fazia o mesmo seguindo atrás de mim, de arbusto em arbusto de arvore em arvore rastejávamos vagarosamente e silenciosamente até chegar a localização mais próxima de Taeyeon.

– Porque estamos arrastando? Vamos procurar Taeyeon ou nos alistar no exercito? - Jessica reclamava. Não sei de que, não pedi ninguém pra me seguir.

– Ssshhh - pedi silencio colocando o indicador sobre minha boca. – É assim na selva aonde ela vivia. Não podemos fazer barulho para que ela não se assuste e fuja.

– Assustada estou eu com essa visão. Sabe, não é legal ficar olhando pra sua bunda toda hora.

– Quer que eu peide em você? - a ameacei. – Fique quieta e não assuste Taeyeon.

Jessica revirou os olhos e foi engatinhando mais rápido, ao ponto de estar do meu lado. Nós estávamos atrás de um arbusto aonde dava uma visão da área total do parque. Levantamos a cabeça vagarosamente e vimos o nosso alvo correndo pelas aeras verdejantes do parque. Não apenas ela, mas infelizmente outra garota também. Ela aparentava ter a nossa idade e um tamanho semelhante ao de Taeyeon, seu cabelo era um castanho e seus peitos avantajados era o único adjetivo que vale a pena comentar.

Ela e Taeyeon brincavam de arremessar. As duas estavam cada uma com luva e Taeyeon estava com a bola de basebol, prestes a arremessar.

– Taeng arremesse mais baixo, ok? - a garota desconhecida fez o sinal de okay com a mão.

Taeyeon fez que sim com a cabeça e jogou a bola. Do outro lado a menina simplesmente correu e deu um pequeno pulo agarrando perfeitamente a bola. Tsc... A forma que ela agarrava era tão desnecessária. Nem preciso comentar do quanto aqueles peitos volumosos balançaram com esse movimento.

– Desnecessário. - murmurei.

– O que foi Tiffany? Está com inveja porque ela tem melões e você uvas aonde deveria ter peito?

– Não fale dos meus peitos se você não tem uma bunda.

– Isso doeu. - Jessica murmurou e voltou a olhar as duas.

Levantei a cabeça e fiz o mesmo. Agora Sunny eram quem tacava a bola de volta. Taeyeon correu para pega-la, mas ficou com a boca aberta e perto de sua mão, acho que ela estava em duvida se pegava com a mão ou com a boca. No fim a bola caiu no chão, o que fez Taeyeon olhar frustrada para a bola e grunhir para ela.

Do outro lado a outra baixinha ria da cena.

– Pare de grunhir pra bola Taeng, ela não tem culpa de você ser ruim. - ela gritou. – Quem foi o doido que te ensinou a pegar uma bola com a boca?

Ela está falando de mim? Eu tentei ensinar! Eu sou a doida?

Puxei a Jessica para trás da moita e gritei em frustração.

– Quem é essa?! Quem ela pensa que é me chamando de doida?! E desde quando ela tem o direito de pegar meu lugar de fêmea alfa, ou seja lá o que eu sou?

– Hhmmm~ Vejo alguém com ciúme aqui. - Jessica sorriu de uma forma travessa.

– Não estou com ciúme!

– Ok. - ela disse indiferente e voltou a levantar a cabeça para continuar vendo a cena. – Aquela é Lee Sunkyu. Mais conhecida como Sunny.

– Sunny? De onde você conhece ela?

– Ela estuda na nossa escola e esta no mesmo ano que o nosso só que de outra sala. Se eu não me engano o armário dela é perto do seu e já a vi varias vezes pelo corredor. Você nunca a viu?

– Não que eu me lembre. - murmurei meio sem graça, afinal eu não conhecia nem as pessoas com quem estudava.

Levei esses pensamentos para longe e me foquei em Taeyeon agora. Minha mente trabalhou rápido para criar um plano. Puxei Jessica de novo para debaixo da moita e propus a ela o meu plano.

– Você sabe dar a pata, latir e grunhir?

– O que? Tá me querendo fazer de cachorro pra fazer ciúme em Taeyeon?! Que tipo de fanfic é essa? EU TENHO UMA COISA CHAMADA DE AMOR PRÓPRIO. Ok?

– Qual é Jessica. Me ajuda. - fiz meu melhor aegyo, inflando minhas bochechas e fazendo um biquinho fofo enquanto empurrava o braço de Jessica levemente.

– A que ponto você chegou? Não tem nem confiança em si mesma? Vá lá e exija sua Taechorro de volta! - ela disse apontando para onde elas estavam.

Jessica levantou de trás da moita e me puxou pelos braços junto, ela deu alguns passos e parou para olhar por todo o local. Por um momento tínhamos perdido aquelas duas de vista, mas conseguimos acha-las. Agora as duas estavam descansando na sombra, Sunny tinha sentado debaixo de uma arvore e começado a ler um livro em voz alta enquanto Taeyeon estava deitada com a cabeça no colo dela, ouvindo a história atentamente.

Ouvi Jessica do meu lado bufar e olhar em descrença para a cena. Ela desceu pelo gramado me puxando enquanto falava.

– Você vai deixar isso Tiffany? Vá lá pegar sua macho alfa de volta! Não volte pra casa sem ela está me ouvindo.

E assim ela me empurrou , fazendo com que eu ficasse a alguns metros delas enquanto Jessica corria de volta para sua posição estratégica inicial, que era atrás da moita.

Suspirei e tentei ganhar coragem. Passei alguns minutos indecisa pensando no que eu iria falar, mas por fim gritei.

– Taeyeon!

De longe ela levantara a cabeça do colo da Sunny e olhava para os lados, parecendo procurar alguma coisa. Sunny parou de ler e olhou para ela, eu não sei bem, mas ela parecia perguntar sobre algo.

– Taeyeon! – gritei de novo.

Dessa vez ela olhou pra mim. Seus olhos estavam vidrados e sua boca semiaberta, seus músculos não pareciam se mover. De longe ela parecia uma estátua ao olhar para mim e aliais agora Sunny também olhava. Não me importei e continuei a chama-la.

– Vem aqui Taeyeon! - vendo que ela não se movia, intensifiquei meu chamado. – Taeyeon agora!

Ela rapidamente levantou do lugar de onde estava e veio andando na minha direção. No meio do caminho Sunny a gritou, fazendo-a virar para ver o que ela dizia. Eu não tinha ouvido bem o que Sunny falava para Taeyeon, mas depois disso Tae passou a correr na minha direção.

Taeyeon simplesmente parou na minha frente. Sem dizer nada ela só ficava parada ali, olhando para os meus olhos. O único som que podia se ouvir dela era de sua respiração um pouco ofegante.

– O que você está fazendo? Por que fugiu daquele jeito?

Ela não respondeu. Simplesmente baixou a cabeça e ficou encarando o chão como se eu estivesse recebendo uma punição.

– Quem é ela? Vai se reproduzir com ela agora?

Os olhos de Taeyeon se arregalaram de uma forma que eu não esperava. Imediatamente ela levantou a cabeça e olhou para mim, pasma. Sua cabeça balançou freneticamente de um lado para o outro deixando bem obvio de que aquilo era um não, ou uma dança muito estranha de cabeça.

– Tudo bem. - suspirei. – Não vai me responder por que fugiu?

Ela abaixou a cabeça de novo e assim voltamos ao nosso ponto inicial.

– Não precisa responder agora, vamos pra casa. Lá conversamos.

Segurei a mão dela e fui puxando pelo parque, mas Taeyeon parecia não querer ir. Tentei usar mais força, porém agora ela sequer mexia do lugar. Virei para trás e me deparei com Taeyeon ainda de cabeça baixa deixando facilmente com que sua mão escorregasse da minha.

– Taeng vamos pra casa. - Sunny gritava do outro lado.

Taeyeon rapidamente virou a cabeça para trás e voltou a olhar para frente de novo. Por uma fração de segundos ela olhou nos meus olhos e desviou o olhar para o chão novamente.

– Tae... Vamos. - eu a chamei pela ultima vez.

– Taeng eu não vou ficar te esperando. - Sunny gritava já de costas, indo em direção ao outro portão do parque.

Taeyeon trocou olhares de novo. Virando sua cabeça para frente e para trás, com duvida para aonde ir. Ela olhou pela ultima vez para mim e saiu correndo na direção oposta a que eu estava. Ela correu pelo gramado em direção a Sunny. Puxou os braços dela e saiu correndo do parque.

Que irônico, era como se ela estivesse debochando de mim.

E o que eu fiz? Eu apenas sorri. Eu tinha que sorrir, senão desabava ali mesmo.

“A primavera, esse período do ano em que os animais reaparecem na floresta em busca do seu parceiro. Aonde eles se reproduzem e sobrevivem de ano a ano...”

– Você acha isso engraçado Discovery?! Pare de zombar de mim assim! Eu não quero saber de animais e reprodução! Sua maldita! - gritei em plena frustração para televisão. Tentei desligar a TV apertando os botões, mas eu parecia um animal sem o polegar para fazer isso. Mais frustrada do que antes joguei o controle na TV e assim finalmente consegui fazê-la calar a boca.

Coloquei o cobertor em volta de mim, agarrei minhas pernas e enterrei meu rosto sobre elas. Eu queria hibernar que nem um urso gordo e cheio dos capins nos buracos para nunca mais sair daquela posição. Pra sempre ou pelo menos até a primavera passar e me fazer esquecer essa ideia absurda de reprodução, filhotes ou algo relacionado a Taeyeon!

Isso é um absurdo! Isso tudo é um absurdo! Como eu deixo uma garota que acha que é um cachorro invadir a minha casa e viver comigo?! Como eu posso tentar treinar esse animal a ser um humano?! Pior ainda! Como posso amar uma coisa dessas?! Te odeio Taeyeon!

Sem perceber eu começava a molhar minhas pernas. Eu estava chorando? Eu não acredito que posso chorar por ela. Ridículo. Tudo isso é ridículo. Não bastava ficar triste e comendo a tarde toda, agora tenho que chorar?

Eu continuei como uma bolinha de hibernação jogada no sofá. Infelizmente contra a minha vontade eu estava chorando agora. Eu não sabia bem o porquê ou na verdade eu fingia não saber o porquê de estar chorando agora. Na verdade nem eu sei o que eu to pensando, passar esse tempo com Taeyeon fez com que meu numero de neurônios se reduzisse ao numero dela, só pode. Sabe de uma coisa! Eu só quero dormir e quando acordar esquecer que ela existiu.

Queria cair no sono. De forma lenta e intensa, mas minha dor de cabeça por tanto chorar me impedia disso. Então resolvi ficar em silencio, tanto fora quanto dentro dos meus pensamentos.

Até que um barulho do lado de fora prendeu minha atenção. Parecia algo como mãos ou unhas batendo na porta e a arranhando ao mesmo tempo. Preferi ignorar o barulho, mas o mesmo parecia mais insistente a medida que eu tentava ignorar com mais intensidade. Por fim na forma acabada que eu estava eu levantei do sofá e fui até a porta atender. Nem me preocupei em olhar no olho mágico. Sinceramente eu não importava se fosse um ladrão atrás da porta.

A abri a porta e de primeira não vi nada, apenas meu quintal vazio, mas depois olhei para baixo e vi ali aquela baixinha agachada em frente a porta.

Não sei bem o porquê, mas meu coração acelerou. Pude senti-lo quase saindo pela minha garganta quando vi Taeyeon agachada ali olhando para mim. Como se fosse um cachorro abandonado deixado na frente de um novo lar.

Ela olhava pra mim com aqueles grandes olhos brilhantes, como se tivesse pedindo silenciosamente para entrar. Sinceramente ao ver seu rosto de novo eu nem pensei no que estava sentindo antes e nem da raiva que eu estava por ela me deixar. Eu só a puxei para dentro, fechei a porta e abri meus braços para dar um grande abraço nela.

Taeyeon não se moveu, só deixou com que fosse abraçada.

A apertei o máximo que eu pude para sentir seu corpo quente contra o meu e a cada momento que passava sentia aquelas sensações estranhas ainda mais fortes. As abelhas da minha barriga pareciam estar em uma boate de tão agitadas que estavam, mas eu contraste outra parte de mim se acalmava, e o seu cheiro era tão entorpecente que minha raiva por ela ter me deixado quase passou... Espera, a roupa que ela veste não e minha... Quase...

– Taeyeon! - gritei dando um chute nela em seguida. – Como você pode fazer isso comigo sua sem cérebro?! - dessa vez a frase veio seguida de um soco.

– Você me fez te gritar pelo parque e me deixou sozinha logo em seguida!  Você sabe como isso é vergonhoso? - dei uma sequencia de socos contra seu ombro enquanto falava.

Taeyeon saiu correndo pela casa e eu fui em seguida atrás dela.

– Eu não terminei! Volte aqui cachorra! Vou te porrar toda!

Ela rodou a mesa de jantar e ficou me fazendo de boba enquanto corrida do lado oposto ao que eu ia. Mesmo não conseguindo agredi-la gritei de onde estava mesmo.

– Quem você pensa que é pra me deixar naquele dia chuvoso?! Hã? Por que você me faz correr atrás de você?

Tirei meus chinelos do pé e atirei um deles nela. Para o meu azar ela desviou  da chinelada que ia na sua cara e saiu da sala de jantar para o corredor, correndo como uma louca desequilibrada. Eu fui correndo logo atrás dela com um dos chinelos em mãos. Ela era burrinha o suficiente para subir as escadas, um lugar que não tem pra onde fugir. Aproveitei a chance e taquei o outro chinelo nela que bateu em cheio na sua bunda. Mas isso não me satisfazia, eu ainda estava com raiva dela.

– Pare de correr Taeyeon! Eu ainda tenho que te bater! Você não pode fugir de mim!

Subi as escadas e vi que ela se encontrava perdida no corredor de cima. Sorri de forma maliciosa para o meu alvo, ela parecia realmente um cachorro perdido prestes a ser pega pela carrocinha. Fui andando vagarosamente na direção dela para intensificar o medo e fazê-la saber o quão impotente ela estava agora.

Taeyeon olhou para os lados e viu a porta do meu quarto, ela correu até lá e entrou fechando a porta logo em seguida. Coitada, mal ela sabe que quanto mais foge menos lugar ela tem para se esconder.

Contando com a falta de inteligência da Taeyeon abri a porta sem muito esforço, afinal ela não bloqueou a porta ou colocou nada contra ela que me impedisse de entrar. Taeyeon estava encolhida debaixo dos lençóis no canto da minha cama, como uma criança que foge de um fantasma. Talvez ela achou que eu não a veria ou que os cobertores podem a proteger de todo mal.

Pobre Taeyeon.

Em um ataque rápido eu pulei na cama e me livrei dos lençóis que a escondia. Ela tentou sair, mas rapidamente fiz com que ela caísse na cama. Coloquei meu peso sobre ela, sentando na sua barriga e peguei suas mãos, prendendo o seu pulso sobre sua cabeça, fazendo assim com que ela estivesse presa e não houvesse nenhuma forma dela sair.

– Ótimo Taeyeon, quem é a macho alfa agora? - disse sorrindo vitoriosa.

Ela não respondeu, Taeyeon tentou se sacudir para sair, mas era em vão. Não a deixaria sair até responder minhas perguntas.

– Tae, me responda e eu deixo você ir. Entendido?

Ela balançou a cabeça fazendo que sim e olhou pra mim com aqueles olhos suplicantes, porém pronta a me ouvir.

– Ótimo. Quem é aquela garota? Como você a conheceu? E pretendia se reproduzir com ela?

– Sunny. Ela me deu casa. Não, só você. - Tae respondeu rapidamente.

Ela não mentiu sobre seu nome. E hã? Ela te deu uma casa? Ela é o Gugu? Que tipo de pessoa é essa? E confesso que a ultima resposta me fez corar, mas não a deixaria sair dali sem saber do que eu queria saber.

– Por que me deixou naquele dia?

– Porque só te faço mal, você sempre é triste comigo e me sinto mal quando você é triste.

– Por que você não veio pra casa quando te chamei.

– Eu prometi a Sunny. Comi sushi com ela e cumpri a promessa, então vim correndo pra cá.

Então era isso que Sunny tinha gritado a ela e eu não ouvi? Esse único sushi, uma única comida fez com que ela me deixasse tão facilmente de novo?

– Você me deixou que nem uma idiota por causa de uma promessa? Elas devem ser quebradas Tae, não vale a pena se for contra sua vontade.

– E a promessa do vulcão? Vai ser quebrada?

Essa pergunta me chocou. Na verdade todas as respostas que ela acabara de me dar me chocaram. Taeyeon é verdadeira e inocente demais pra reparar do peso de suas palavras e de como isso me afeta emocionalmente de forma boa. Droga Taeyeon, isso só me faz desgostar menos de você.

Tentando quebrar aquele pequeno clima de tensão, sai de cima dela e sentei na cama e tentei pensar em uma resposta coerente aquela pergunta.

– Não vai ser quebrada.... Vamos dormir ok? Bater em você me cansa. - disse indo ao banheiro para escovar meus dentes.

– Dormir? - ela veio seguindo atrás de mim.

– É, dormir.

– Mas... - ela murmurou olhando pra baixo.

– O que foi? - disse enquanto colocava a escova na minha boca.

– Você não me chamou pra reproduzir?

– O que?! - cuspi todo dejeto possível que estava na minha boca e se possível, acho que até a janta. – Não! Quando eu disse isso?

– Vamos reproduzir Fany-ah! - ela fez birra de um jeito fofo.

A forma que ela chamou o meu nome. Esse jeito fofo e a entonação no ultimo ‘ah’. Isso era tão... Aaarg! Malditamente lindo. Ela nunca tinha falado meu nome antes. Não que eu tenha reparado, mas... Essa primeira vez.

Taeyeon se abaixou e começou a virar os bolsos da sua calça e do seu cassaco do avesso. Tirando terra e algumas coisas de lá. Ela juntou tudo em um punhado na sua frente e colocou no chão. Reparei que aquilo não era só terra, mas sim sementes de plantas.

– Peguei todas elas! Qual funciona?! Com qual você reproduz? Deixa eu colocar em você!

– Que?! Não é esse tipo de semente! Pare com isso! Eu não quero!

Taeyeon bufou frustrada e veio correndo na minha direção. Mais precisamente na minha perna e se agarrou lá.

– O que você está fazendo? Agora vai tentar fazer movimentos peristálticos na minha perna que nem cachorro no cio? Nem me venha com essa que nada acontece comigo assim Taeyeon!

Na verdade ela estava parada e nem fez nada. Taeyeon simplesmente olhou pra cima e murmurou com um quase tom de aegyo.

– Por favor!

– NÃO!

Então eu a agredi... De novo.