Capítulo 14 - Respostas
Starlit Night*Youngjae’s P.O.V*
24 Horas antes
Youngjae levantou-se da cama e começou a cumprir a sua rotina diária do último ano. Fez a sua higiene, às 7h começou o seu exercício físico matinal, às 8h tomou o pequeno-almoço, e a partir daí fazia o que queria. Bem, nem tudo. Yena trazia-lhe os livros e os filmes que ele queria, e até lhe arranjou uma consola para ele jogar, mas o tédio foi aumentando. Quando mudavam de país, ela permitia-lhe que ele fizesse um passeio de reconhecimento, desde que fosse acompanhado por ela, o que até nem era mau. No último ano tinha visitado muitas das cidades que queria ir, "Pena ter sido na companhia errada."
A presença de Yena era-lhe agora normal. Apesar de ela o tratar como um prisioneiro, era a única companhia tinha. As suas conversas nunca foram levadas a um nível muito profundo, falavam dos livros que ele leu, trocavam impressões sobre os locais que tinham visitado, opiniões sobre filmes, e às vezes até jogavam juntos. Tratavam-se como falsos amigos, porque era do que aquilo se tratava: de uma falsa amizade. Um dia, Youngjae decidiu entrar num nível mais profundo nas suas conversas...
*flashback*
- Este filme é de loucos ! Quem iria imaginar que o pai do miúdo ia procurá-lo com uma gaja doida varrida ? - questionou ela, apontando para a televisão.
- Yena... É só o "À Procura de Nemo", será que não consegues ver desenhos animados sem pensares nessas coisas ? - perguntou ele, levando a mão à testa.
- O que foi ? É verdade !
- Acabaste de arruinar a minha infância, a sério - disse, suspirando. Após vários minutos, ele olhou para ela, que ainda tinha os olhos colados ao ecrã. - Há quanto tempo estás nisto ? - perguntou baixinho. Yena baixou o volume da televisão e olhou para ele.
- Nisto o quê ?
- Nesta cena de agentes, poderes, o que seja...
Ela olhou para baixo e permaneceu em silêncio, ponderando se havia de responder ou não, sendo a única coisa que se ouvia era o "Basta nadar, basta nadar" de Dory.
- Há demasiado tempo. Nem imaginas aos anos que não via desenhos animados... Fui obrigada a fazer coisas que não queria, tudo para me proteger... Isto é como um oceano: ou és o tubarão e comes, ou és o pequeno peixe e és comido - apontou para a televisão, fazendo alusão à metáfora.
- Então porquê isto ? Porquê eu ?
- O Alfa quer os teus poderes e os da tua irmã, é simples...
- P-poderes ?
- Oops ! É verdade, tu ainda não sabes...
Yena prosseguiu então a contar a verdade toda a Youngjae. A sua ingenuidade havia terminado.
*end of flashback*
Mesmo sabendo disto há alguns meses, continuava sem encontrar explicação. Mesmo sabendo que a Yena tinha contado a verdade e demonstrado os poderes dela como prova, ele ainda queria achar uma explicação racional para aquilo tudo, mas era impossível.
E mais uma vez, estava numa nova cidade. Tinha chegado de Praga já há alguns dias e agora estava em Manhattan. Yena tinha-o proibido de ir dar os seus habituais passeios de reconhecimento, alegando que desta vez não o podia acompanhar pois estava ocupada com uma pequena missão que Alfa lhe tinha entregue, mas Youngjae tinha outros planos em mente: iria dar uma pequena volta durante a noite muito discretamente, certamente que ela não iria dar pela falta dele durante uma hora ou duas.
Esperou pelo anoitecer para começar com o seu plano. Como sempre, Yena chegou com o jantar, que comeu com ele, e após terem arrumado tudo ela perguntou se ele queria ver um filme, e é aqui que começa a sua pequena estratégia. Youngjae desculpou-se, dizendo que tinha algumas dores de cabeça devido a ter estado a ler num recanto mais escuro, e que iria dormir. "Ela parece ter acreditado", pensou, ao ter visto a cara de tristeza e preocupação dela. Mas nada importava, ele queria sentir-se livre por umas horas e iria fazer os possíveis para não ser apanhado, pelo bem da irmã e da família.
Permaneceu deitado durante algumas horas, até ter a certeza que o armazém em que se encontrava estava em silêncio absoluto. Olhou para o seu relógio de pulso e verificou que eram 00:59H, o que o fez saltar da cama sem fazer qualquer barulho, agarrando nos seus agasalhos e correndo para fora do armazém em silêncio. Quando estava suficientemente afastado, parou de correr, apoiando-se nos joelhos para recuperar o fôlego. De seguida tirou um mapa da cidade do bolso que trouxe quando estava no aeroporto e localizou o local onde estava. Para felicidade dele, estava perto do Central Park, e como era um dos pontos de passagem dele, começou o seu pequeno passeio/escapadela noturna por aí.
O parque era realmente tão grande como diziam, e tinha paisagens tão bonitas que ele arrependeu-se de não ter trazido a máquina fotográfica, mas com toda a pressa nem sequer se lembrou daquele pequeno pormenor. Demorou cerca de uma hora a percorrer o parque de fio a pavio e, finalmente exausto, sentou-se num banco, apoiando os cotovelos nas costas do mesmo e deixando a cabeça cair para trás.
- Não se vê uma única estrela no céu... Se eu pudesse apenas apagar as luzes da cidade... - suspirou, desejando ver algo mais sem ser luzes artificiais. Passado uns minutos, o som de alguém a suspirar num banco um pouco mais afastado do seu interrompeu os seus pensamentos. Na verdade, o sujeito até estava num banco que era virado para o lado oposto, e Youngjae espreitou para ver como era o nativo.
- Onde é que ela está ? – ouviu a pessoa dizer do outro lado, que para seu espanto estava a falar em Coreano. Aproximou-se um pouco mais para ver a cara do dono da voz, mas este tinha a cabeça para baixo. Esperou um pouco e quando finalmente levantou a cabeça, Youngjae arregalou os olhos e abriu a boca de espanto.
- Por que me fazes isto ? Odeias-me assim tanto ao ponto de me evitares sempre que podes ? O que te fiz para seres assim ? – murmurava Taemin para o telemóvel, completamente alheio à presença de Youngjae. Este sentiu um misto de esperança, tristeza, felicidade e angústia quando viu a cara do amigo, e queria desesperadamente falar com ele, pedir-lhe para o levar dali, mas lembrou-se do que Yena poderia fazer à sua família e aos seus amigos.
Lentamente e sem fazer qualquer barulho, afastou-se dali, começando a correr em direção ao local de onde veio quando viu que estava a uma distância relativamente segura. “Taemin… Se ele está aqui, então… Yoon ! A Yoon está perto de mim ! Onde estará ela ? E Daehyun ?”, Youngjae apenas pensou nisto o caminho todo até ao armazém. Finalmente poderia ver a irmã, mas como o iria fazer sem Yena dar por isso ?
Embrenhado nos seus pensamentos, abriu silenciosamente a porta do armazém, tentando fazer o mínimo barulho possível até chegar ao seu quarto improvisado. Sentou-se na cama, suspirando de alívio enquanto despia o casaco. Esta acção foi interrompida pelo som da porta a ranger e fechar, o que o fez levantar a cabeça. Surpreso, arregalou os olhos perante o que tinha à sua frente: Yena, que estava encostada à parede com uma mão na porta e o outro braço sobre o peito.
- Foi bom o passeio ? – perguntou friamente em tom de retórica. Youngjae engoliu em seco, completamente petrificado de medo. Se havia alguém que ele não queria aborrecer, era ela. Yena aproximou-se dele com dois passos que ecoaram no asfixiante silêncio do quarto, colocando uma mão no ombro dele e esbofeteando-o com a outra à medida que ia falando. – O que te disse ? Não te tinha avisado para não saíres sozinho ? – ela parou quando viu que ele não reagia e mantia a cabeça para baixo, como se fosse uma oportunidade para ele se explicar. Youngjae reuniu coragem e levantou a cabeça para mostrar um olhar duro e desafiador, o que levou Yena a esmurrá-lo duas vezes.
- Parece que ainda não aprendeste a lição… - ele levou a mão ao lábio para ver que estava a sangrar, e cuspiu para o chão para tentar fazer desaparecer da sua boca aquele sabor a ferro. Voltou a olhar para ela ainda com o olhar desafiador.
- Eu vi…
- Viste o quê, idiota ?
- Taemin. Lee Taemin – Yena abriu os olhos em reconhecimento, mas rapidamente adotou a sua postura habitual.
- Onde o viste ?
- Por aí… - respondeu-lhe com um sorriso sarcástico, ao que Yena replicou com um ligeiro choque eléctrico.
- Vou perguntar só mais esta vez… Onde o viste ? – Youngjae estalou a língua em desafio.
- Achas mesmo que te vou dizer ? É a minha hipótese de a minha irmã me encontrar e tirar-me daq-aaaah! – foi interrompido por uma forte descarga eléctrica que o deixou inconsciente.
- Não, meu querido, eu já os tinha chamado. E estão a vir comer directamente na minha mão… - ela sorriu, analisando o rapaz agora inconsciente. – É uma pena que ainda não saibas usar os teus poderes, podias poupar-te a estas coisas… Enfim, parece que temos uma reunião de família para preparar.
*Yoon’s P.O.V*
8 Horas depois
Daehyun e Taemin delinearam um plano enquanto Yoon ouvia tudo atentamente, tentando perceber qual seria o seu papel. As horas iam passando, e os rapazes só pararam para comer, terminando as preparações depois do almoço enquanto ela se tinha retirado para o seu quarto.
- Yoonie, podes vir aqui ? - chamou Taemin. Yoon saiu do seu quarto, encontrando Taemin e Daehyun lado a lado no sofá da sala. Sentou-se no outro sofá adjacente ao que eles estavam e esperou.
- Terminá-mos... - falou Daehyun.
- E então ? O que tenho de fazer ?
- Tu vais ser o ponto fulcral desta missão - começou com uma voz autoritária, como se estivesse a falar com um dos seus agentes. - Primeiro vais entrar sozinha e...
- O quê ?! Sozinha ?! Estás no teu juízo perfeito, Jung Daehyun ?! - gritou-lhe, enquanto olhava para Taemin em busca de auxílio.
- Calma, Yoonie... Nós vamos lá estar, mas não vamos entrar logo contigo. Vamos ser o "elemento surpresa" caso algo aconteça - acalmou-a Taemin, agarrando na sua mão. - Mas não te preocupes, de certeza que vai tudo correr bem, eu acredito em ti.
- Ahem - Daehyun limpou a garganta, sentido-se um pouco incomodado com aquela situação, e estendeu uma planta do armazém em cima da mesinha da sala. - Como estava a dizer, vais entrar sozinha enquanto nós ficamos escondidos aqui, mesmo atrás do portão - apontou para a local onde iriam estar, estendendo-lhe de seguida um colar com um pequeno pendente. - Vais ter que usar isto...
- No que é que isto vai ajudar para salvar o meu irmão ? - perguntou ceticamente.
- Apesar de parecer pequeno, esse pendente tem uma câmara com um microfone incorporado que está diretamente ligado ao meu telemóvel - explicou Taemin, retirando o telemóvel do bolso e levantando o braço dela de modo a que ela segurasse o colar em frente à sua cara. - Vê... Estás a aparecer aqui !
- U-uau, isto é incrível !
- É, não é ? Assim vamos poder vigiar sem estar lá dentro e entraremos logo em ação se algo descambar.
- E mais... Que tenho que fazer?
- Bem, a Yena não é para brincadeiras e não gosta de ser desafiada - continuou Daehyun. - Tenta não provocá-la para que deixe fazer uma “troca” amigável. Já sabes, nada de respostas tortas nem algo do género.
- Ara, ara. E que mais ?
- Fá-la pensar que ela te tem na mão e que vai correr tudo como o previsto. Conhecendo-a como a conheço, ela primeiro vai-se certificar de que vais para o lado dela e só depois é que irá deixar o Youngjae sair. Quando o teu irmão estiver suficientemente afastado, atacas a valer !
- A valer ? Como assim…? – de repente, a expressão de Daehyun tornou-se sombria.
- Matas-a…
- O QUÊ ?! E-eu… Não posso fazer isso !
- Daehyun, não foi isto que tínhamos combinado… - disse Taemin, pousando-lhe a mão no ombro.
- MAS É A ÚNICA MANEIRA ! – gritou ele. – Só assim é que nos veremos livres dela para sempre ! Só assim é que podemos ter hipótese de fugir e tentar desaparecer antes que alguém venha atrás de nós !
- Não a vais obrigar a fazer isso, ela nunca matou ninguém antes ! ELA NÃO É COMO NÓS ! – vociferou Taemin.
- CHEGA ! - rebentou Yoon, farta de ouvir a discussão. – Quando chegar a altura, eu saberei o que fazer ! Não vamos falar mais disto, já entendi o plano.
- Araseo… - murmuraram os dois rapazes em coro.
Os três dividiram-se pela casa, cada um preparando-se à sua maneira para o evento daquela noite: na sala, Daehyun tirou a sua arma da mala e começou a limpá-la; no seu quarto, Taemin verificava todo o sistema de câmara e som do pendente; e Yoon estava deitada na sua cama, mentalizando o que teria que fazer dentro de algumas horas. Claro, matar alguém não era uma coisa sem importância. Era um problema, e dos grandes, especialmente para uma pessoa normal como ela. "Bem, quase normal", pensou, criando uma pequena bola de energia e começando a passá-la de uma mão para a outra. Nunca passou pela cabeça do seu eu de há um ano atrás que estaria nesta situação, em que teria que decidir se iria deixar a vida de uma pessoa continuar ou se a haveria de terminar devido às suas ações. Ela não era um deus ou algo que se parecesse para decidir isso, mas pensar que tinha o poder para fazer isso acontecer, assustava-a. Desfez a bola de energia, e colocou a sua almofada em cima da cara para abafar o seu grito de frustração.
As horas foram passando e finalmente anoiteceu. Ninguém comeu, e se tinham fome também não o expressaram. Yoon tinha o estômago às voltas devido à felicidade de voltar a ver Youngjae e ao nervosismo de ter que combater Yena. Não era a primeira vez que combatia com alguém, porque fazia isso nos treinos, mas era a primeira vez que iria ter que lutar pela sua vida e pela de alguém. Ela decidiu vestir a roupa confortável que usava nos treinos, visto que teria que estar prática. Vestiu uma larga camisola preta, juntamente com umas leggings e uns ténis também pretos. Viu-se ao espelho, olhando nos olhos do seu reflexo, inspirando e expirando fundo entre cada frase do seu pequeno mantra.
- Tu consegues, Yoo Joo Chan. Tens tudo para conseguir. Vai tudo correr bem. O Jae vai ficar são e salvo. Vais poder voltar a estar com as tuas amigas. Vais poder voltar a ver a tua família. - fez uma pequena pausa e corou ao saber o que ia dizer a seguir. - Vais poder...ter uma vida normal com o Taemin... - dito isto, bateu suavemente com as mãos na suas bochechas e dirigiu-se à sala.
Encontrou Daehyun deitado com as mãos atrás na cabeça, julgando que estava a dormir. Ao ouvir o barulho de Yoon a movimentar-se, ele levantou ligeiramente a cabeça para ver quem era.
- Oh, és tu maninha - disse, sentando-se e fazendo-lhe sinal para ela se sentar ao seu lado ao que Yoon assentiu, sentando-se com as pernas muito juntas e as mãos em cima dos joelhos. Vendo que ela não tinha reação, Daehyun franziu o nariz e suspirou, metendo as mãos atrás da cabeça e atirando-se para as costas do sofá.
- Sabes, não tens que fazer o que eu disse… Simplesmente falei de cabeça quente, não penses mais nisso - murmurou. Aquilo era o seu pedido de desculpas e ela sabia-o. Ele continuou - É só que já sofri tanto às mãos dela, ou melhor, todos nós sofremos. Só queria acabar com isto de uma vez por todas...
- Eu compreendo-te - sussurrou Yoon, metendo uma mecha de cabelo por detrás da orelha. - Mas é uma vida, não a posso tirar assim.
- Percebo... - disse, fechando os olhos. O silêncio instalou-se entre eles durante alguns minutos, até que Yoon perguntou:
- Está quase na hora. Onde está o Taemin ? - ele nem sequer falou, tudo o que fez foi apontar com a sua mão na direção do quarto dele. Yoon levantou-se, atravessou o espaço entre a sala e o quarto, e bateu à porta.
- Taemin-ssi ? Taemin ?
Não havendo resposta, Yoon abriu a porta muito lentamente, encontrado Taemin a dormir à sua secretária. Fechou a porta sem fazer barulho e aproximou-se, agachando-se quando estava apenas a alguns centímetros dele. Começou a admirar-lhe a face calma, não querendo perturbar o seu sono, e afastou alguns cabelos correspondentes à sua franja. Ficou assim alguns minutos, imaginando o quão calma poderia ser a sua vida com ele quando toda esta confusão terminar, até que as suas pernas dormentes a despertaram para a realidade. Mudou de posição e começou o processo de acordar Taemin. Primeiro tocou-lhe ao de leve na ponta do nariz várias vezes, ao que ele coçava-o com as costas da mão e suspirava coisas sem sentido, enquanto Yoon abafava o riso. Vendo que isto não o acordava, decidiu soprar-lhe suavemente para o rosto. Soprou uma, duas, três vezes, mas nada acontecia. Aproximou-se um pouco mais e voltou a soprar, mas a reação foi a mesma. Soprou um pouco com mais força e de repente os olhos dele abriram-se e a sua cara aproximou-se da dela, o que a fazer cair para trás com um guincho por ter sido surpreendida.
Taemin tentou conter o riso, mas sem sucesso, e ajudou-a a levantar-se.
- Estás bem ? – perguntou-lhe ainda com um sorriso nos lábios.
- S-sim estou… Isto não foi nada… Não te queria acordar porque parecias cansado, mas…
- Já está na hora ? – perguntou-lhe com olhos preocupados enquanto se sentava na beira da cama e gesticulava a Yoon para se sentar ao seu lado.
- Sim, já... Temos que salvar o Youngjae...
- Mas sentes-te bem ? Sentes-te preparada ? Se não conseguires nós vamos no teu lugar, tenho a certeza qu...
- Não. Isto é algo que tenho que ser eu a fazer... Pelo bem do meu irmão e pelo bem de nós todos - disse-lhe decididamente enquanto o olhava nos olhos. Taemin relaxou um pouco e abraçou Yoon, fazendo com que caíssem de costas na cama.
- Que estás a f...
- Shhh - silenciou-a, apertando-a mais contra si. - Vamos ficar assim só um bocadinho, para ganharmos coragem...
Yoon deixou-se ficar com a cabeça encostada ao peito de Taemin, ouvindo o batimento do seu coração. Parecia tão calmo comparativamente ao dela, mas deixou-se ficar imóvel e fechou os olhos para saborear aquele momento. Passado alguns minutos, ela sentou-se e olhou para trás.
- Vamos, é agora - disse-lhe, enquanto sinalizava com a cabeça para a porta do quarto.
Ambos saíram do quarto e Yoon encontrou Daehyun na mesma posição em que o deixou. Este sentou-se de imediato quando ouviu o som dos passos a aproximar-se.
- Estás pronta ? - Yoon, olhou para Taemin, voltando depois a dar a sua atenção a Daehyun e acenando com a cabeça com um brilho de decisão nos olhos.
- Agora ? Mais do que nunca.
FINALMENTE ATUALIZEI ! Sorry sorry T^T Prometo que vou tentar meter mais depressa o próximo ! :D
Btw, deveria mesmo traduzir isto para Inglês ? Just wondering~ É que já tenho outra fic em mente e quero mesmo terminar esta para começar a próxima. Quem serão os protagonistas ? Logo verão ~~
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