Ela deu uma risada muito gostosa, e piscou debochadamente pra mim, puxando a morena até o quarto.
Me senti estranha, porque ela estava com aquela morena, e porque eu queria saber isso? Eu as segui, abri o quarto delas com a minha chave especial e espionei, a loira tirava peça por peça da roupa bem devagar e ia rebolando devagar, escutei uma música no fundo, era aquela Seven Nations Army. Por um momento eu queria ser aquela morena, eu queria tocar aquela mulher e até mesmo, matá-la. Que novidade.
Quando me dei conta dos pensamentos bati a porta e saí andando rapidamente pelo corredor, parei Fred, o garçon que era fixo do subsolo.
– Fred, me de alcool, drogas... qualquer coisa ...me dá! – Eu estava fora de mim nunca havia sentido nada como aqui e eu precisa extravasar para não entrar em parafuso ou ter um ataque ali mesmo.
– Claro minha pequena rainha – Ele ria do meu estado e me deu um comprimido que não identifiquei.
– O que é ?
– A solução pra te tirar desse estado! - ele piscou pra mim e continuou andando com a bandeja servindo os clientes do sofá.Aquela foi uma das drogas mais rápidas da minha vida, em questão de segundos quando eu peguei o elevador pra voltar à boate estava rindo demais e suando frio entre as pernas, estava sentindo um tesão fora do normal, passava a mão pelos corpos e ficava mais doida ainda, as pessoas me olhavam e não entendiam, mas ficavam quietas eu era a rainha daquilo tudo mesmo. Encontrei Jessica dançando por trás de uma loira bem bonita, era mais velha devia ter uns 35 anos, por instinto fui pra frente dela deixando minhas pernas entre as dela e comecei a dançar. A mulher puxou meu cabelo, não devia saber quem eu era 
– Você é novinha mas é muito gostosa – Ela parecia me devorar com os olhos, mais quem devoraria quem ali com certeza não seria ela a mim.
– Quer ir pra Vip? – Fui direta, não estava afim de enrolação, muito menos no meu estado, Jessica me olhava com cara de poucos amigos.
– Qual foi Sunny ? Vai empatar essa também?
– Cala boca e vem junto animal – Saí puxando a mulher pelo braço e quando cheguei no elevador a joguei na parede com força e encostei meu corpo no dela, eu ainda estava meio confusa com aquilo tudo, eu não era lésbica mas eu precisava do corpo daquela mulher. Jessica olhava a situação sem entender nada, empurrou minha cabeça e eu selei meus lábios no dela enquanto a mesma soltou um sorriso safado.O elevador abriu e saímos pelo corredor, pisquei pro Fred, que retribuiu,Jessica ficou sem entender novamente.Todo quarto tinha uma música diferente tocando, isso era ideia da Hyoyeon. Jessica se sentou na cama e eu fiquei de frente pra mulher.
– Então, qual seu nome? – Passando a mão pela sua cintura e a puxando para mais perto, ela me olhou dando um sorriso sapeca antes de responder a minha pergunta
– Catherine, pode chamar de Cate – Sorri tentando ser ao máximo simpática.Escutei o início do solo da guitarra da música Summertime de Janis Joplin, coitada da Cate.Eu me sentei ao lado de Jessica, mantendo o olhar sobre a nossa convidada especial Cate, pedi pra que ela fizesse um strip, Jessica me deu um de seus olhares zombeteiros provavelmente nunca pensou que eu fosse ordenar tais coisas. Nossa convidada assentiu e nos olhava com um sorriso provocante parecendo saber exatamente o que cada um pensava, ela era realmente uma mulher experiente. 

– Tenho pena de nós dois - Jessica falou baixinho quando que um sussurro,eu simplesmente sorri de canto e parece que meu pensamento foi um pouco alto, porque quando desviei o olhar de Sica, Cate estava abrindo o short me olhando e mexia o quadril em movimentos pequenos, deixando o short cair até a altura dos joelhos e o prendeu ali abrindo as pernas, Jessica babou. Ela se aproximou mais de mim deixando meu rosto na altura do início da sua calcinha, eu olhei pra cima e ela puxou minhas mãos passando em suas pernas, começando a rebolar. Eu toquei todo seu corpo, e eu mesma me arrepiava com isso, ela parecia se divertir enquanto eu estava ali a descobrindo, e me descobrindo também. Foi então que ela pareceu mais apressada do que eu e me levantou me colando nela novamente e deixando meu joelho entre suas pernas tocando sua intimidade, ela deu uma mistura de gemido com sussurro e em seguida piscou para Jessica que assistia tudo com aquele olhar frio e sedutor que ela tinha. Sica se encaminho por trás de mim abrindo meu vestido e facilitando o trabalho da nossas convidada e acho que me enganei nadaquele momento eu era o brinquedo e não Cate.

Caí nua na cama, o tombo despertou o efeito da droga novamente, as coisas rodavam, minha sensibilidade aumentou, meu próprio corpo nú ali exposto sobre o lençol já parecia me dar prazer, Cate mordia os lábios com um sorriso safado me observando naquele transe, e deitou-se sobre mim deixando a coxa por cima da minha intimidade, meu corpo queimou e eu cheguei a me arquear sentindo a pele dela ali.

– Tá na hora da criança aprender algumas coisas – Escutei uma gargalhada maldosa de Jessica vinda ao meu lado, Sica parecia estar saboreando aquele momento. Cate prendeu o bico do meu seio entre os dedos, e senti a coxa dela pressionar meu óris sem parar de me olhar, notei isso quando conseguia abrir os olhos, era difícil. Desceu a cabeça lambendo meu corpo, minha barriga, chegou com a língua quente e molhada no meu óris, estremeci, queria que ela me engolisse de uma vez. Foi quando ela começou a movimentar a língua, lembrei-me da loira abusada que tinha encontrado no corredor no quarto com aquela mulher, sem querer a imaginei ali. Não foi preciso muitos movimentos com a língua, só de sentir ela ali molhada e quentinha, só de imaginar que era aquela mulher eu atingi o meu clímax.

Jessica ainda estava ali do lado, prestando atenção em cada toque, cada movimento, ela era minha prima então não iria tocar em mim. Eu nunca deixaria e ela sabia.
Cate me limpou com a língua enquanto eu ainda estava me recompondo, eu me sentia uma criança ali toda lambuzada, por quase nada.

– Nova lição gatinha. Está na minha vez.

Não sei por que , foi só ela falar isso e minha fome surgiu, acho que a droga foi muito forte e depois do ápice me deixou um pouco fraca, eu assenti para ela e olhei para Jessica que também parecia não aguentar enrolar aquilo por muito tempo. Ela se levantou da cama ficando por trás dela e se inclinou um pouco enquanto ela ainda estava por cima de mim, ela foi tirando a calcinha de Cate e abrindo sua blusa por trás, nossa convidada agora estava nua encima de mim e parecia estar molhada também.
Cate se virou na cama ficando sentada se apoiando no encosto, abriu as pernas flexionando os joelhos e me chamou com o dedo indicador.

– Vem aqui, e mostra o que aprendeu, loirinha

Eu gelei, Jessica assentiu com a cabeça, acho que estava querendo me dar força pra ir, era lógico que eu iria, queria sentir o gosto daquela mulher, o gosto de verdade. Meio que engatinhei na cama até chegar com a cabeça entre as pernas dela, ela segurou meu cabelo e fez minha boca tocar aonde queria, ela segurava meu cabelo com força controlando cada movimento que queria que eu fizesse.Ela já falava ofegante, de olhos fechados e com a respiração falha.Eu levei meus dedos até a entrada dela, mas Jessica me impediu.
– Agora o trabalho é meu - eu assenti saindo do meio das pernas de Cate que ainda estava em transe, Jessica já sem paciência a empurrou de quatro na cama e penetrou nela, escutei um grito e gemido ao mesmo tempo, Jessica finalizou o trabalho.Eu terminei de me vestir enquanto Jessica se divertia, eu me sentia uma adolescente perdendo a dade, sempre mandei em tudo e hoje eu que fui o brinquedo, coitada da Cate, ela é gostosa mas já estava achando que estava por cima, assim não dá pra ter pena certo?

Jessica gozou sem esperar ela, descansou um pouco ainda por cima dela e a puxou pelo cabelo fazendo-a ficar de joelhos. Só a vi tirando o cabelo do pescoço dela e levando a boca até ali, Cate soltou um grito estridente que logo depois foi abafado pela mão de Jessica, que parecia que não fazia aquilo há meses.

– Deixa água pros peixes, ou sangue pros tubarões, o que você quiser – Agora eu ri da minha própria piada, sádica eu sei mas o que se esperar de uma vampira?

– Não vou sair daqui mesmo – Falou sem se dar o trabalho de tirar a boca do pescoço dela, deixando cair um pouco de sangue no sofá.

– Porca mimada – Balancei a cabeça e me ajoelhei de frente para nossa vitima em questão na cama já que Jessica havia dominado a parte de trás, olhei para o seu rosto, ela tinha a boca tampada pela mão de Jessica, ela estava de olhos fechados, melhor assim, não queria ver o olhar dela. Mordi o outro lado do pescoço, mas o sangue dali já estava vindo sem pressão, optei pelo pulso. Dor e medo são as sensações iniciais da pessoa que é "abraçada" por nós. Nunca fui muito de querer saber dessas anatomias, em minha opinião a perda de sangue causava fraqueza e a pessoa ficava em estado de choque, parando de sentir dor e etc. Mas reza a lenda de que a mordida provoca estado de ecstasy tanto para nós, quanto para eles e isso os impede de sentir a dor. Nunca deixei ninguém vivo pra dizer.

– Fred acabomos aqui, até amanhã - disse enquanto batia a porta do quarto, caminhava lentamente com Jessica ao lado

–Entendi. Boa noite senhoritas – O vi entrar no quarto que havíamos deixado para trás provavelmente checando a bagunça que proporcionado.
– Não sabia que você gostava – Jessica disse enquanto nos encaminhávamos pra garagem
– Não quero conversar sobre isso – Não quero compartilha de meus motivos que levaram a fazer tal ato insano essa noite.
– Qual foi a sensação? – Ela real não ria desistir se eu não lhe disse algo e foi o que fiz
– Suave, quente – Eu disse sem mostrar muito interesse. Afinal realmente o sangue de nossa vitima era assim.

– Esse é o perigo do sangue feminino, quase viciante - Foi então que imaginei que aquela poderia ter sido a loira do corredor, ali morta depois de uma noite de luxúria fútil e isso me incomodou.
– Nunca se sentiu mal depois do abraço?- A olhei esperando que a resposta fosse sim
– Já me arrependi muitas vezes, mulheres lindas não valem a pena serem mortas... Não podemos mudar as regras.
– Hyoyeon é um exemplo de que podemos.

– Bastardos geram bastardos, o mal tem que ser cortado sempre pela raiz. Porque ficou tão interessada nisso? Você nunca se importou com o que acontece ao seu redor – Ela me olhava com uma cara de interrogação, esperando que eu lhe respondesse 
– E não me importo - Disse abrindo a porta do meu carro e olhando para Jessica que agora se apoiva na mesma porta aberta com seu celular e chaves nas mãos
– Te vejo lá em casa amanhã? – Ela estava se afastando indo em direção ao seu carro
– Fazer oque né? – Eu sorri e pisquei para ela fechando a porta do carro e saindo daquele local que saciava e me corrompia.Amanhã infelizmente seria aniversário de Jessica, eu já era obrigada a conviver com a família aos domingos, amanhã que estariam todos sem nada pra fazer e socializando, seria uma tortura.

Acordei já quase encima da hora de ir pra casa de Jessica, liguei para Hyo e pedi para que ela tomasse das coisas na empresa, coloquei um vestido preto como sempre e saí.

– Parabéns pela vigésima segunda vez - disse revirando os olhos quando ela abriu a porta.
– Foram 20, você não falava até os dois anos – Agora foi ela quem revirou os olhos 
– Quando você aprendeu a contar? - disse fingindo uma cara de chocada e passando por ela, mas realmente fiquei em choque ao chegar na sala.
– Esqueci de te avisar, mas quero ver você impedi-la - disse quando chegou do meu lado.
 

Tiffany estava no sofá acompanhado de uma mulher, o que era difícil, ela não conseguia ficar mais de 3 horas perto de uma sem "abraçá-la", isso nunca me importou,ELA nunca me importou, mas a mulher...Era a loira ... A loira do corredor.
 

– Priminha!! Só faltava você - disse pegando minha mão para beijar, eu retirei minha mão com uma sutileza não digna de mim mesma
– Claro, se não fosse eu, quem te mataria hoje? - o encarei, realmente não suportava o seu jeito de vida, seu modos e como me tratava, cinismo puro
– Seu humor é o seu charme, deixa eu te apresentar... Essa é Taeyeon uma amiga.
– Prazer novamente, Sunny. - Ela me olhou arqueando as sobrancelhas me dando um sorriso falso.
– Lamento dizer mas, se seguisse a carreira de atriz, morreria de fome – Disse saindo dali e deixando os dois a ver navios, não queria me socializar naquele momento com nenhum dos dois por motivos diferentes.Alguns dos convidados desviaram a atenção pra mim, acho que falei um pouco alto, é gente, a ovelha negra chegou.Parece que a presença de Taeyeon não estava apenas me incomodando, alguns assuntos tiveram que ser sussurrados para que não escutasse,a reunião era familiar e só havia ela de fora ali. Fui até a cozinha, precisava ficar longe deles, ou dela.

– Parece que não lida muito bem com os familiares- Me virei e ela estava entrando na cozinha, eu cuspi a água que estava bebendo.
– Que? Sua vida tá tão ruim assim pra querer viver a minha? – Tentava ser o mais indiferente possível·- Não sou eu que fico espionando as pessoas atrás da porta – Ele ria debochada. Eu gelei de novo, virando o copo de água e a não respondi.