I Can't Say No
I Like You The Best– Do que é que precisas?
– Bem, eu e o meu pessoal temos algo planeado mas falta-nos mais uma pessoa. Não é nada como aqueles assaltos que fazíamos quando éramos putos, agora estou noutro nível. Sei bem que nunca gostaste de fazer isto m–
– Conta comigo. — Disse Junhyung levantando-se. — Podemos ir embora agora? Quero limpar-me.
– A sério? Woah, agora sim já te pareces comigo. — Dirigiram-se para casa de Jongjin, assim que chegaram Junhyung atirou-se para o sofá e lá ficou até de manhã. Quando acordou, foi tomar um bom banho, vestiu umas roupas do seu amigo e foi comer qualquer coisa.
– Obrigado por me deixares ficar aqui.
– Ora essa, desde que não te esqueças do que prometeste.
– Sim, não te preocupes. O que vamos fazer?
– Primeiro, conta-me o que aconteceu.
– Foram só uns problemas com o Zico e com o Taewoon....
– E....?
– E por causa da irmã deles, longa história. Podemos falar do que interessa? — Jongjin não insistiu mais e contou-lhe o plano. Ele precisa de sair da Coreia o mais rapidamente possível mas para tal precisa de dinheiro.
– Um homem, o 'Mr. B', contactou-me e precisa de um grupo para assaltar uma mansão. Basicamente, só precisamos de roubar uns quadros e recebemos muito dinheiro por isso. Alinhas?
– Mas conheces esse homem? — Junhyung não estava muito convencido, uma coisa é participar em algo organizado pelo amigo, outra coisa é ser contratado por estranhos para fazer trabalhos sujos.
– Já trabalhei para ele antes, não precisas de te preocupar. Alinhas? Está muito dinheiro em jogo.
– Já te tinha dito que alinhava antes. Para quando é isso?
– Amanhã à noite, mais logo falamos disso, agora tenho de sair. Até já.
– Até já hyung. — Junhyung não está contente por voltar a fazer isto mas é a única forma que encontra para esquecer os problemas com a Minah, o que acabava por ser inevitável, tendo em conta que ele acaba por ficar a pensar nela. No meio de tanto pensamento, recebeu uma mensagem. "Onde estás?", era Minah. "Mas o que é que ela me quer, aish!", pensou ele. "Estou em casa... de uma pessoa. Porquê?", ao que ela respondeu "Nada demais, era só para saber como estás...". Ele não percebia o porquê de ela estar tão normal com ele por isso resolveu não responder mais. Deitou-se no sofá, onde acabou por adormecer. Já era de noite quando Jongjin chegou a casa e acordou Junhyung.
– Então puto, mas agora só dormes?
– Deixei-me ficar... Que queres?
– O Taewoon ligou-me.
– O Taewoon? Por que raio?
– Queria saber se te tinha visto, aparentemente a irmã dele tem estado preocupada contigo. É agora que me vais contar o que aconteceu?
– Esquece o que aconteceu, mas... que lhe disseste?
– Disse que não sabia de ti.
– Obrigado hyung.
– Sim sim, agradeces depois. Vou comprar algo para jantarmos, estou esfomeado.
– Já devias ter trazido...
– Shh, não resmungues. Vá, volto já. — Quando Jongjin saiu, Jonghyun lembrou-se das mensaegens da Minah e resolveu dizer-lhe algo.
- Agora vou jantar, depois podemos encontrar-nos?
- Claro, diz-me o sítio e a hora.
- Vou-te buscar às 22:00, pode ser?
- Sim, até logo~
Jongjin finalmente chegou com o comer e Junhyung apressou-se a comer para se encontrar com Minah.
– Estás com pressa para ir a algum lado?
– Sim, tenho de ir a casa do Zico levar umas coisas que ele me pediu com urgência.
– Está bem.
Ele terminou de jantar e despediu-se de Jongjin. Às 22:00 estacionou o carro perto da casa de campo e enviou mensagem a ela, "Sai de casa, depois do portão vira à esquerda e vem andando. Estou à tua espera". Pouco depois, ela entrou no carro.
– Olá.
– Estás bem?
– S-Sim. Que me queres dizer?
– Podemos sair daqui?
– Sim, onde queres ir?
– Já vês. — Disse Junhyung, sorrindo sem dar muito nas vistas. Não muito mais de dez minutos depois, chegaram ao destino.
– Praia? A sério? É de noite e está frio. — Ele tirou rapidamente o casaco e, sem querer abusar, deu-lhe o casaco para as mãos.
– Toma, veste.
– Feito, e agora? Que queres falar? — Junhyung não quis dizer nem uma palavra olhando para o céu. Depois de uns cinco minutos assim, começou a olhar para Minah pelo canto do olho.
– Sabes... Não queria ter feito nada daquilo. Nunca me passou pela cabeça alguma vez chegar-te a magoar. Quando te vi a sangrar nem queria acreditar que a culpa tinha sido minha. Não aguentei ver-te daquela maneira com o Namjoon, desculpa. Não queria que nada daquilo acontecesse.
Ela não disse nada.
"Diz alguma coisa, por favor", pensou ele. Ela nada disse, limitou-se a rir.
– E-Estás-te a rir? Mas, porquê?
– Estavas com ciúmes, Yong Jun Hyung?
– Q-Quê? N-Não.
– Então? Foi isso que percebi.
– Não foi nada disso, percebeste tudo m- — Ela não o deixou terminar, simplesmente o abraçou. Ele ficou imóvel e com os olhos arregalados.
– Não sei se é muito cedo ou não mas sinto o mesmo que tu. Q-Quer dizer, quando te ias embora sentia sempre um vazio dentro de mim, queria ter-te sempre a meu lado mesmo sabendo que isso não é possível.
Junhyung sorriu ao ouvir estas palavras.
– Então, estou perdoado?
– O que achas?
– Tendo em conta que ainda me estás a abraçar, acredito que sim. — Disse ele, rindo-se. Ela afastou-se, envergonhada.
– E-Está mesmo frio, e isto à noite é assustador. Não está cá ninguém. Podes levar-me para casa?
– Desculpa, queria estar sozinho contigo. Vamos?
– Sim. — Talvez fosse pelo bom ambiente, mas a viagem de volta passou mais rápido, com os dois a trocarem sorrisos e olhares. Quando chegaram, ela disse-lhe para ele estacionar o carro e entrar com ela.
– Achas que é boa ideia? É melhor ir para casa, não te preocupes.
– Não sejas teimoso, anda comigo. — Não foi preciso muito mais para ele ir com ela, bastou aquele olhar que ele tanto gosta.
– Está bem.
Ele terminou de jantar e despediu-se de Jongjin. Às 22:00 estacionou o carro perto da casa de campo e enviou mensagem a ela, "Sai de casa, depois do portão vira à esquerda e vem andando. Estou à tua espera". Pouco depois, ela entrou no carro.
– Olá.
– Estás bem?
– S-Sim. Que me queres dizer?
– Podemos sair daqui?
– Sim, onde queres ir?
– Já vês. — Disse Junhyung, sorrindo sem dar muito nas vistas. Não muito mais de dez minutos depois, chegaram ao destino.
– Praia? A sério? É de noite e está frio. — Ele tirou rapidamente o casaco e, sem querer abusar, deu-lhe o casaco para as mãos.
– Toma, veste.
– Feito, e agora? Que queres falar? — Junhyung não quis dizer nem uma palavra olhando para o céu. Depois de uns cinco minutos assim, começou a olhar para Minah pelo canto do olho.
– Sabes... Não queria ter feito nada daquilo. Nunca me passou pela cabeça alguma vez chegar-te a magoar. Quando te vi a sangrar nem queria acreditar que a culpa tinha sido minha. Não aguentei ver-te daquela maneira com o Namjoon, desculpa. Não queria que nada daquilo acontecesse.
Ela não disse nada.
"Diz alguma coisa, por favor", pensou ele. Ela nada disse, limitou-se a rir.
– E-Estás-te a rir? Mas, porquê?
– Estavas com ciúmes, Yong Jun Hyung?
– Q-Quê? N-Não.
– Então? Foi isso que percebi.
– Não foi nada disso, percebeste tudo m- — Ela não o deixou terminar, simplesmente o abraçou. Ele ficou imóvel e com os olhos arregalados.
– Não sei se é muito cedo ou não mas sinto o mesmo que tu. Q-Quer dizer, quando te ias embora sentia sempre um vazio dentro de mim, queria ter-te sempre a meu lado mesmo sabendo que isso não é possível.
Junhyung sorriu ao ouvir estas palavras.
– Então, estou perdoado?
– O que achas?
– Tendo em conta que ainda me estás a abraçar, acredito que sim. — Disse ele, rindo-se. Ela afastou-se, envergonhada.
– E-Está mesmo frio, e isto à noite é assustador. Não está cá ninguém. Podes levar-me para casa?
– Desculpa, queria estar sozinho contigo. Vamos?
– Sim. — Talvez fosse pelo bom ambiente, mas a viagem de volta passou mais rápido, com os dois a trocarem sorrisos e olhares. Quando chegaram, ela disse-lhe para ele estacionar o carro e entrar com ela.
– Achas que é boa ideia? É melhor ir para casa, não te preocupes.
– Não sejas teimoso, anda comigo. — Não foi preciso muito mais para ele ir com ela, bastou aquele olhar que ele tanto gosta.
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