Tem passado vários dias, eu não consigo dormir. Eu apaguei os pensamentos sobre você, mas continuam chegando de novo. Vou ficar bem, se o tempo passar eu consigo te esquecer. Assim como gelo, meu coração irá derreter.

Eu piscava lentamente algumas vezes tentando chegar no meu mundo dos sonhos, meu momento foi interrompido por uma voz grossa que falava com o aparelho, olhei friamente para o homem a minha frente e em seguida pressionei os olhos tentando dormir de novo, mais uma vez ouvia sua voz. Na viagem de volta para Seul eu com certeza não iria dormir com as ligações que Nichkhun fazia, isso já estava me irritando.

O grande carro estava completamente vazio, só tinha nós dois lá e ele escolheu justo a cadeira a minha frente que estava virada pra mim para fazer suas ligações.

Nem me importaria se as ligações que ele estava fazendo fossem para empresários, produtores ou realmente para qualquer algo produtivo. Mas ele ficava ligando pra varias garotas diferentes cancelando encontros, idas de motéis e afins sempre com uma voz suplicante para não perder o contato com as garotas.

Fiquei encarando o manager para ver se ele percebia minha irritação, meus olhos ferozes estavam vidrados no seus olhos que se recusavam a encarar os meus, meus olhos foram observando sua boca se movimentar e lentamente foram vagando na mão direita que ele segurava o celular, reparei que na sua mão tinha um anel brilhante no dedo anelar que eu nunca tinha visto antes. Provavelmente porque ele nunca tinha usado no tempo que estava na Coréia, fiquei curiosa sobre isso. Seria possível um galinha como esse ter uma namorada ou outra coisa do gênero?

Após terminar mais uma ligação eu resolvi falar com ele.

“Por que está cancelando com as suas putas? A corna está chegando?” Comecei a irrita-lo.

Apoiei a cabeça sobre a minha mão e soltei um sorriso malicioso pra ele não me incomodando com a minha falta de respeito.

Nichkhun levantou uma sobrancelha pra mim.

“Do que está falando?” Ele se fez de desentendido e voltou à atenção pra sua agenda telefônica. Eu continuei o encarando até me responder. Seria legal brincar com ele até o idiota me falar tudo o que estava fazendo, inclinei-me para frente, o suficiente para aparecer no campo de visão e  para que ele tenha noção que eu ainda estava esperando sua resposta.

Ele soltou um suspiro. “Aarh.. Sim você me pegou, estou desmarcando encontros porque minha noiva me falou que vai pra Seul nesse final de semana, satisfeita?”

“Bwo?!” Pulei da poltrona, surpresa. “Eu pensava que você estava chifrando sua namorada, mas é sua noiva?! Ela deve ser muito burra ou santa pra estar com um canalha que nem você.” Retruquei rudemente.

“Não fale assim dela, ao contrario de mim ela é uma boa pessoa. Ela só é um pouco...” Ele parou pra pensar. “Sonsa por estar com alguém como você.” Complementei dando um sorriso lateral.

“Yah!” Ele gritou comigo.

“Yah?! Yah! O que meu filho? Se ela significasse alguma coisa pra você, você não esconderia sua aliança de noivado e nem se encontrando com outras mulheres.” Me aconcheguei na poltrona me sentindo superior.

“Anéis, alianças e outras bijuterias não significam nada.” Ele bufou cruzando os braços pra mim.

“Claro que significam.” Retruquei, até eu estava começando a me irritar com os seus argumentos idiotas e sem sentido.

“Se cada penduricalho que as pessoas usam significasse alguma coisa o que é essa chave que você usa no seu pescoço? Aposto que não é nada de mais.” Ele caçoou.

“Não falei sobre minha chave.” Segurei ela. ”Isso é muito importante pra mim, um valor equivalente a minha vida.”

“Isso é o que? Sua mãe, pai, irmã ou irmão que te deu?” Dessa vez ele que começou a fazer as perguntas parecendo mais entusiasmado e se inclinando para frente.

“Não, é de alguém muito importante... Mas isso não importa, a única coisa que você deve saber é que eu sempre uso isso porque me importo com a pessoa que está com a outra parte do cordão ao contrario de você.” Voltei a inclinar para frente e encara-lo.

“E a pessoa que está com a outra parte do cordão... Se importa com você?” Ele se aproximou com um sorriso vitorioso no rosto.

Tuchê. Ele tinha me pegado.

Eu não tinha resposta. Eu realmente não sabia como responder e muito menos sabia sobre os sentimentos dela. Meus olhos vagaram pela estrada procurando achar alguma resposta descente.

“Viu! Nada. Provavelmente essa pessoa não te ama e deve estar tento encontros com outra pessoa como eu tenho. Eu só me importo com ela, não a amo. Você deveria fazer o mesmo. Pelo menos se machucará menos.” Ele soltou um sorriso malicioso e voltou a se encostar no banco.

Eu fiquei olhando pra ele por algum tempo sem argumentos, a atmosfera estava fria entre nós. Vendo que não teria nenhuma continuação de conversa ele continuou apagando os compromissos com as garotas enquanto eu coloquei o fones tentando dormir.

Ele estava errado, não é assim... Tiffany não me esqueceria tão fácilmente.

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Quando cheguei de volta a Seul ganhei um dia de folga dado como um “premio” da empresa pelo satisfatório trabalho em Busan, eu infelizmente ou felizmente gastei completamente aquele dia dormindo.

O meu único dia de folga se passou em um piscar de olhos, eu mal reparei e quando percebi no segundo dia eu estava lá no prédio de novo, trabalhando para o meu 4° mini álbum. A repercussão da apresentação de Devil’s Cry na mídia foi tão grande que toda a empresa nos parabenizava com isso, mudar completamente meu visual depois de anos foi uma jogada ousada, mas que me colocava de novo com tudo em todos os assuntos citados na rede de transmissão.

Do jornal até internet falava sobre isso. Alguns apoiavam outros falavam que não queria que eu mudasse, mas o que importa é que eu estou de novo como tópicos da mídia. A gerencia falou que eu iria ficar em semi-hiatus por 3 meses sem nenhum tipo de trabalho relevante em transmissões de rádios ou TV para criar mais suspense entre o publico, eles planejaram também lançar rumores sobre novo álbum para perto do mês de come back dar a confirmação da minha volta.

Enquanto isso eu deveria aprender a letra e a coreografia da musica tema do novo CD e era o que eu estava fazendo na sala de dança hoje, junto com o coreografo que tentava passar todos os passos básicos para mim naquele dia. Enquanto eu ensaiava o manager estava sentado no chão do canto da sala mexendo no seu notebook digitando e atendendo ligações.

No meio da pratica o meu celular começou a vibrar e tocar a versão ringtone de Devil’s Cry, indicando que alguém estava me ligando.

Meu celular estava carregando na tomada perto de Nichkhun, ele simplesmente pegou o meu celular e levantou para me entregar, enquanto sua mão levantava o celular seus olhos seguiam a tela.

“O seu celu-” Ele parou em choque e ficou quando olhando fixamente para tela.

Eu puxei meu aparelho da sua mão e o encarei fuzilando o máximo que podia por mexer nas minhas coisas, ele não tem educação?!

Me afastei dele ainda o encarando, girei sobre o calcanhar e desbloqueei meu celular para atender minha ligação no outro canto.

“Yoboseyo?” Coloque a mão entre minha boca e o telefone, abafando o som e falando baixinho.

“Taengo por que não me atendeu ontem? Aish.. Não importa, não aguento mais eu tenho que te falar isso.” Sunny cochichava do outro lado da linha como se fosse o segredo do século, era quase irrecusável não ouvir. Provavelmente seria uma coisa trivial, eu até continuaria ouvido se eu não soubesse que o olhar do coreografo e dos outros dançarinos me fuzilavam por trás, não era certo atender a ligação agora no meio do meu trabalho.

“Eu estou trabalhando agora Sunny, mais tarde você me liga e me conta, ok?! Bye~” Disse rapidamente.

“Mas Ta-” Eu desliguei na cara dela, coloquei o celular dentro da minha bolsa e voltei para o centro da sala me curvando e desculpando com os dançarinos.

Se passaram varias horas de ensaio, eu basicamente passei o dia fazendo somente isso, dançando.

No final do ensaio ele tinha me ensinado mais que o necessário e eu já sabia praticamente toda a dança só faltava acertar alguns passos e sincronizar outros com os dançarinos. Por fim todos foram agradecendo e se despedindo gradativamente, até que na enorme sala só restou somente eu e Nichkhun que ainda estava mexendo no seu notebook.

Ele fechou seu notebook e passou a mão sobre suas temporãs em silencio. Eu não pretendia falar com ele, ainda estava com raiva dele ser tão sem consideração com as minhas coisas pessoas, eu só me aproximei da minha bolsa que estava em cima da mesa perto dele e peguei uma garrafa de água para me hidratar, sem ao menos me importar com a sua presença. Minha respiração ainda estava desregular, dei alguns goles até saciar minha dele e abri minha bolsa colocando a garrafa quase vazia, vi que ele permanecia olhando para mim. Continuei ignorando e iniciei meu caminho para saída.

“Taeyeon.” Ele disse meu nome quase como uma ameaça. “De quem é essa foto de papel de parede?”

“Não te interessa.” Respondi friamente. Coloquei a mochila sobre um dos meus ombros e comecei a andar.

“Kim Taeyeon!” Ele falou meu nome mais alto e se levantou. “Deixe-me ver essa foto.”

Ri sarcasticamente para ele, como esse cara pode ser tão idiota? Ele acha que eu sou uma adolescente de 15 anos? Por favor, ele não é minha mãe nem meu pai para pegar minhas coisas ou perguntar sobre a minha vida. Eu estava começando a me irritar com esse cara de verdade.

Dei as costas para ele e fui até a porta deixando ele lá de boca aberta por causa da minha arrogância.

“Bye bye manager.” Enfatizei bem a palavra manager enquanto fechava a porta atrás de mim.

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Comecei a cantar a musica na versão em japonês. Eu tinha pegado e decorado naquela semana, não era muito difícil e nem muito sentimental. Na verdade 'Bad Girl' era de uma pronuncia fácil e também bem melodia a ponto de se decorar facilmente.

Não sei por que, mas eu nunca estive tão nervosa em uma gravação. Nas outras eu simplesmente me mantia calma e cantava perfeitamente, mas acho que eu estava saindo da minha zona de conforto para ir em outro estilo musical e isso me fazia ficar um pouco desconfortável e sem saber ao certo o que fazer.

Os produtores estavam parados basicamente todos da mesma forma me encarando, suas caras sem expressão e braços cruzados me observando cantar era intimidador. Como se não bastasse todo o estúdio era como a cor padrão preto e cinza deixando o clima ainda mais pesado. Não conseguia me concentrar totalmente na musica.

Com o medo pouco a pouco minha garganta foi se fechando, nunca imaginei que uma musica cheia de poder me fazia sentir tão insegura, sem perceber minha voz deslizou de uma forma estridente e rachada, parecendo mais o pato Donald do que eu cantando de verdade.

Do outro lado do vidro vi um dos produtores jogando o braço para o alto enquanto outros passavam a mão pelo rosto como se tivessem acabado de ver o atacante do seu time errando o gol. As reações deles me fez sentir tão mal, me sentia tão incapaz.

A atmosfera ficou fria, via os produtores falando entre si, um mais exaltado pressionou o botão de áudio e gritou. “Yah! Taeyeon o que está acontecendo com você?! Já é a décima quarta vez que você erra, qual o seu problema?!”

Os outros produtores se entreolharam assustados e tiraram à mão dele do botão, eles ficavam discutindo um entre os outros ignorando minha simples presença. Eu não sabia bem o que estava acontecendo comigo, se fosse a algum tempo atrás eu responderia todos eles e sairia marchando do estúdio deixando eles lá, mas agora eu era como uma criança sem seus pais. Mantinha minha cabeça baixa sem dizer nada, não conseguia dizer nada em troca.

“Taeyeon...” Ouvi a voz do manager de uma forma doce falando comigo, acho que ele estava com pena de mim. “Vamos tentar mais uma vez, se esforce e tente o seu melhor ok?”

Eu apenas acendi com a cabeça.

“Se você conseguir acabar a gravação até essa tarde te levo pra jantar, heim.” Ele sorriu dando uma piscadela pra mim.

Nichkhun estava flertando comigo de novo, eu não queria sair com ele, NUNCA. Uma coisa realmente indispensável se a comida não fosse de graça. Sem querer eu soltei um leve sorriso, não porque eu iria sair com ele, mas porque pela primeira vez em horas senti que alguém estava me apoiando mesmo com o meu comportamento rude.

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Terminei de cantar a musica perfeitamente. De uma forma estranha todos se levantaram rapidamente das cadeiras e começaram a bater palmas me parabenizando pelo bom e demorado trabalho.

“Kamsahamnida~” Me curvei. “Kamsahamnida~ Kamsahamnida~” Me curvei brevemente para os outros.

Finalmente depois de longas horas de gravação sai daquela sala escura e perturbadora. Ao passar pela porta nunca senti a sensação de liberdade maior, estava tão aliviada. Apesar de me sentir bem no fundo eu me sentia cansada e estressada por passar horas em pé gravando as duas versões da musica, coreana e japonês.

Meu corpo precisava se espichar, parei na frente da porta levantando as mãos e me alongando ali mesmo girando de um lado para o outro. Meu movimento foi interrompido por um tapinha de leve nas minhas costas. Virei minha cabeça para ver Nichkhun saindo da sala.

“Ótimo trabalho.” Ele olhou para mim com um sorriso manso e continuou andando seu caminho.

“Komawo.”

Parei de me alongar e segui atrás dele, como se eu fosse uma criança em volta de um adulto.

“O que está fazendo?” O manager perguntou me olhando de soslaio, ele tinha um pequeno sorriso no seu rosto. Bem provável que era por causa da brincadeira.

“Você tem uma promessa a ser cumprida.” Dei um sorriso com o canto da boca, eu esperava que ele não se lembrasse, mas comida é comida e quando é de graça é ainda melhor. Obvio que eu não iria deixar passar uma chance dessas, se tem uma coisa que eu aprendi com Sooyoung foi isso.

“Que promessa?” Manager franziu a testa.

Me aproximei mais adequando minha pequena perna aos seus lagos passos, em alguns segundos consegui me manter ao seu lado para falar corretamente com ele.

“Comida, lembra?! Você prometeu que iria me levar para comer se eu gravasse antes de anoitecer.” Olhei pela enorme janela de vidro que ia de fora a fora dos corredores e apontei para ela. “Olha o sol está se pondo então não é noite, quer dizer que eu acabei a tempo. Me leve para jantar.”

“Eu prometi, mas nunca disse que iria ser hoje.” Nichkhun disse parando em frente do elevador pressionando o botão.

“Mas... Eu tenho fome.” Puxei a manga da sua camisa enquanto passava a outra mão sobre minha barriga, tentando fazer aegyo.

Ele olhou para mim e levantou á sobrancelha, ele parecia meio assustado, afinal ele nunca tinha visto o meu aegyo. Mesmo tentando fazer o máximo para ser fofa ele me ignorou e voltou a olhar para porta fechada do elevador e falou. “Desculpe, hoje não.”

“Yah! Eu preciso de comida! Briguei e demiti a governanta lá de casa, não tenho ninguém que faça um almoço e jantar descente lá em casa. QUERO COMIDA DE VERDADE!!!” Gritei no meio do corredor silencioso, não me importava se eu parecia como uma criança mimada, isso era uma tática de sobrevivência.

Os olhos do manager se arregalaram como duas enormes bolas de sinuca, ele olhava para os lados pedindo desculpa aos outros funcionários que passavam olhando para gente assustados, ele pedia desculpas e se curvava como se realmente fosse meu pai. Quando os senhores se afastaram ele voltou a olhar para mim, dessa vez o manager me fuzilando com os olhos, mas mesmo assim ele permaneceu quieto.

Na hora a porta do elevador se abriu, dei os ombros e pulei para dentro do cubículo de ferro, girei pelos calcanhares e virei de frente para Nichkhun que permanecia parado na frente da porta.

 “Vamos jantar?” Dei um falso e sínico sorriso.

Ele marchou entrando no elevador, seus olhos ainda me encaravam como se quisesse me matar agora pelo mico que ele tinha passado, talvez se não fosse pela câmera do elevador ele provavelmente me mataria. Nichkhun silenciosamente se virou para apertar o botão da garagem. Mantive-me atrás dele, quieta, encostando minhas costas contra a parede e me observando no espelho casualmente.

Durante o curto trajeto ele cortou o silencio. “Você não pode, hoje eu vou me encontrar com a minha noiva.”

“Aaah a chifruda.” Respondi casualmente.

Automaticamente ele virou a cabeça com um olhar enfurecedor, provavelmente se fosse desenho animado estaria soltando fumaças de raiva pelo nariz.

“Não fale assim dela.” Ele disse entre os dentes, seu maxilar estava tenso, com certeza ele estava com raiva por falar assim dela.

“Tudo bem, não vou falar da pobre coitada assim. Mas veja bem, ela ficaria super feliz se visse você chegando com uma incrível e maravilhosa k-idol como eu, não acha?” Me vangloriei dando pequenos tapinhas no seu ombro.

A porta do elevador se abriu, sem cerimônias passei por ele e sai primeiro correndo em direção ao seu carro, fiquei pulando perto do carro esperando ele destrancar, parada em frente à porta do passageiro eu já estava segurando a maçaneta do carro. Nichkhun veio andando lentamente até o carro observando o molho de chaves na sua mão.

Ele parou na frente da porta do motorista e me encarou por alguns segundos, seu olhar era pensativo e meio intimidador, mesmo assim o encarei da mesma forma. No fim ele passou a mão pela nuca coçando um pouco e com a mão livre destravou o carro.

"Aish! Essa criança mimada." Ele fez biquinho franzindo sua boca pro lado. “Tudo bem, pode ir. De qualquer maneira ela é sua fã mesmo.”

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Demorou em torno de meia hora até chegarmos ao restaurante. Estava uma noite bem agradável para falar a verdade, sem contar que de longe já se podia ver o clima acolhedor do restaurante, isso fez orgulhar de mim mesma por insistir e fazer todo o drama para comer em um lugar como esse, nessa noite.

O carro parou em frente à porta de entrada e rapidamente um homem apareceu abrindo a minha porta e estendendo a mão para que eu prosseguisse pelo grande e largo tapete vermelho.

Me curvei para o homem a minha frente agradecendo a cortesia, estava sem graça, eu parecia um pinto que tinha acabado de sair do lixo com as minhas roupas. Mesmo assim engoli o a vergonha que me restava e comecei a andar pelo tapete, eu tinha passado em vários tapetes antes, mas aquilo ia além do incrível. Envolvia coisas como, comida de graça.

Nichkhun e eu paramos na frente de um atendente que nos saldou finamente. “Bem vindo ao Mangi Piacevole Ristorante, no que posso ajuda-los.”

‘BEM VINDO A ONDE? Magi Picevolé Ristonte? O que?! Ele tá me xingando?’

O manager ficou falando algumas coisas com ele enquanto eu estava ocupada de mais tentando silabar silenciosamente o que ele disse com a minha boca. Viajava no meu próprio mundo quando senti Nichkhun me puxando pelo braço.

Continuei andando e vi as portas se abrindo diante nos meus olhos, o lugar era completamente chique, bem diferente aonde ele tinha me levado para comer da primeira vez. Era bem iluminado com um lustre central enorme que juro que fiquei com medo que caísse na minha cabeça, fora isso quase nenhum barulho era ouvido devido a melodiosa musica acústica que tocava ao vivo. Antes que eu pudesse analisar toda a magnitude do local, manager cutucou meus ombros.

“Ela está ali.” Nichkhun apontou com o dedo em direção de uma garota que estava na área do balcão. Eu não tinha enxergando, mas mesmo assim o segui.

Quanto mais me aproximava mais consegui enxerga-la, a garota estava vestindo seu curto e y vestido vermelho que delineava perfeitamente o seu corpo, ela estava de costas para nós debruçada no balcão aparentemente bebendo alguma coisa. Senti meu coração palpitar ao ver a mais fascinante das criaturas, praticamente uma deusa de carne e osso.

Meus olhos não resistiram olha-la por completo. Foi como se eles ganhassem vida própria, fitando a garota começando dos seus sapatos de salto agulha, passando por sua panturrilha torneada e seguindo pelo resto da sua perna exposta até suas coxas, meus olhos pararam ao ficarem vidrados nos seus dois montes, realmente eram perfeitos. Meus olhos continuaram subindo olhando seus cabelos castanhos escuro, perfeitamente lisos que iam até o quadril me impediam de continuar minha observação. Seus ombros estavam expostos fazendo com que meus olhos ficassem vidrados na sua pele branca e rosada.

Eu sei que é pecado cobiçar algo do próximo, mas isso?! Era um pecado uma pessoa tão perfeita estar com um cafajeste como esse.

Sem perceber umedeci meus lábios enquanto ia na sua direção, internamente eu parecia mais uma fera indo em direção a sua presa do que realmente indo amigavelmente querendo conhecer alguém.

Meu transe foi cortado quando meu celular vibrou no meu bolso, enquanto andava peguei ele disfarçadamente e desbloqueei, era uma mensagem de Sunny.

Parei de andar ao ver que Nichkhun tinha parado de se movimentar para andar silenciosamente tentando surpreender sua noiva com um ataque surpresa. Aproveitei pala ler a mensagem.

De. Sunny Bunny

22:15

Merda Taeyeon! Por que não atende o celular?! Eu tenho que te contar o que vi em Busan, descobri que o seu manager está....

Meus olhos se arregalaram ao ler o fim da mensagem.

“Opp-” A voz rouca parou repentinamente de falar. Ergui minha cabeça lentamente para olhar a mulher na minha frente, minha mandíbula caiu, lentamente o celular escorregou da minha mão.

...está noivo de Tiffany.

Para. Taengoo

N/A. Tadã~ Mais um capitulo em uma mesma semana. Yay~

Apesar de não ser uma booooooa coisa saber que Tiff está com Nichkhun.

Obrigada por acompanhar, se puderem comentem por favor. 

Bye~ Até o próximo capitulo.