Apenas Três Dias

Nossa Última Noite em Londres

 

 

Capítulo 1

Apenas Três Dias

 

 

“Sometimes, the smallest things take up the most room in your heart”

Winnie the Pooh

 

 

Ela praguejou pela enésima vez enquanto buscava abrigo da chuva pesada. Era início da noite, e as luzes acesas dos estabelecimentos inundavam a rua refletindo nas poças d’água que se formavam pelas calçadas. Ela tomara uma decisão estúpida: quando seus parceiros de dança se recusaram a sair aquela noite para ir beber alguma coisa, ela decidiu que iria sozinha. Sua vontade era grande e ela não deveria demorar, certo? Certo.

Ela não pensou que talvez fosse complicado para uma coreana que mal fala inglês se virar sozinha pelas ruas de Londres... Também não achou que o clima frio fosse presenteá-la com chuva mais tarde. Então teimosamente ela sai apenas com a carteira, um casaco e as chaves do quarto de hotel. Sequer um guarda-chuva ou capa em caso de uma emergência. Ou talvez um guia inglês-coreano que pudesse ajudá-la? Celular? Não, ela contava com a sorte. E a sorte não estava muito do seu lado aquela noite...

Pra começar que por algum motivo obscuro, que ela não conseguiu entender no aviso em inglês pregado na porta do estabelecimento ao qual ela havia se dirigido, o bar estava fechado. Que fazer? Claro! Ela resolve pegar um ônibus e descer quando avistasse algum lugar bom para saciar sua vontade. Era Londres afinal de contas! Não deveria demorar a ela encontrar algo assim. Então ela subiu em um, e deslumbrou-se com a cidade passando pela janela.

Sim, ela estava ali já há algumas semanas junto com a Cia de Dança à qual fazia parte. Mas exatamente, ela estava ali à trabalho, não para diversão. Era a primeira vez que ela tinha chances de sair para se distrair um pouco e porque todos os outros rejeitaram seu convite era um mistério. Ok, diziam que ela ficava meio violenta bêbada... Algumas pessoas apareciam meio roxas no dia seguinte, mas ela sequer planejava se embebedar. Nem poderia, tinha apresentações importantes no dia seguinte e depois – seus últimos dois dias na cidade. Ela podia ser louca às vezes, mas era muito profissional.

Assim que avistara pela janela do grande ônibus vermelho um ambiente chamativo para seu intuito, ela desceu. Com dificuldade, ordenou a bebida. Para sua sorte além de coreano ela era fluente em chinês... Era uma chance a mais de conseguir ser compreendida naquela grande cidade européia. Podia notar que algumas pessoas a olhavam com curiosidade.

Asiáticos definitivamente eram uma coisa comum, e Londres tinha toda sorte de pessoas estranhas, podia ver isso. Problemas com estrangeiros que falavam pouco ou nenhum inglês também eram uma constante. Mas talvez uma asiática loura com vários piercings na orelha e no umbigo que muito mal falava inglês, mas que era fluente em chinês fosse uma coisa interessante... Ou talvez definitivamente estivessem vendo nela algo que ela não sabia o que era.

Alguns copos depois e ela achou que talvez fosse melhor parar por ali enquanto ainda estava sóbria. Pagou o que devia e saiu do balcão em direção à porta de vidro que era a saída do estabelecimento. Ela parou quando avistou algo lá fora. Chuva. Pesada. Não havia sinais de que iria cessar nem tão cedo, e ela precisava estar de volta ao hotel logo.

“Bonito, Hyoyeon. Olha o que você foi arranjar!”.

Mas esse não era ainda o maior problema, antes fosse. O maior problema era... Em que raios era a parte da cidade em que ela se encontrava? Ela não fazia mais qualquer idéia. Não conseguia avistar taxis por perto, por incrível que pareça. Apenas uma parada de ônibus onde algumas pessoas se encolhiam debaixo para se proteger da chuva despontava no seu campo de visão.

“Ok... É agora!”

Ela encorajou-se mentalmente, e enfrentou a chuva torrencial em direção ao pequeno ponto de ônibus. Ela havia calculado mal a distância. Ele acabara mais longe do que ela havia esperado. Ou talvez devido à calçada molhada ela não correra tanto quanto poderia. A questão é que ela chegou lá completamente encharcada, e toda sorte de palavrões coreanos saiu de dentro de si. Ninguém entenderia mesmo.

Ela respirou fundo, ganhando fôlego. O vento frio cortante em contato com a roupa molhada fazia com que ela sentisse seus ossos doerem. Mas não, não havia motivos para desmerecer a noite. Ela estava em Londres, afinal de contas! Europa! Que pessoa em sã consciência iria maldizer uma noite em uma das mais cobiçadas capitais europeias? Não, ela devia respirar fundo, sorrir e...

E descobrir de onde vinha aquele som de riso abafado ali perto.

Hyoyeon se movimentou lentamente seguindo o som em meio às pesadas gotas de chuva. Observando as pessoas discretamente. Um senhor alto com um grande guarda chuva preto em mãos parecia mal-humorado, o que fez com que ela rapidamente desviasse os olhos. Tudo o que ela menos precisava era receber insultos ou ter que discutir em inglês. Uma moça com uma criança no colo esperava sentada em um banco protegido e um adolescente com uma argola no lugar de um brinco e uma grande tatuagem despontando no pescoço encostava-se a um canto da parada totalmente alheio ao seu redor. E então ela achou...

Era uma garota. Ela mantinha a mão na boca tentando abafar o riso. Hyoyeon a observou lentamente de cima a baixo. Vestia uma grande capa escura com capuz por cima de calças e tênis brancos. Ao aproximar-se mais a outra notou sua presença, e ao trocar olhares desviou sua vista imediatamente voltando à seriedade. Ela não era muito boa em fingir que nada havia acontecido, era? Mas era boa em fingir seriedade. Mas ela era Kim Hyoyeon, a garota que gostava de cutucar onças com vara curta.

Ou sem vara nenhuma.

Ela se aproximou mais se colocando frente à outra garota, que percebendo seu movimento segurou seu olhar, sobrancelhas levantadas, como se perguntasse o que queria.

- Hi!

A loura observou as sobrancelhas da outra franzirem. Ela era linda, cabelo castanho, lábios finos... Mas um olhar congelante. Hyoyeon se perguntava como era possível alguém colocar tanto desinteresse em um único olhar e o sorriso que dera encontrou dificuldades para permanecer no rosto. Seria ela inglesa? Ela havia ouvido falar alguma coisa da frieza dos povos nórdicos, mas aquela garota – que sequer tivera a decência de responder seu humilde “hi” – parecia ter a habilidade de criar gelo no ambiente.

Hyoyeon sentiu-se pateticamente perdida por uns instantes, as pessoas não a ignoravam com muita frequência. Encarando os pés por alguns segundos, resolveu pensar ligeiro em algo para continuar a conversa porque 1. Ela precisava de ajuda para voltar para casa; 2. Seria muito estranho ela dar a conversa por encerrado logo após ter começado.

Cavou rapidamente palavras em inglês na memória que pudesse usar. Sua habilidade com a língua inglesa era abaixo do nível do ridículo, ela sempre procurava pelo modo mais simples de dizer as coisas, mas isso nem sempre ajudava.

- I need go home... – disse ela sentindo as bochechas ficarem levemente rosadas de timidez diante do olhar da outra.

Ela era boa em se comunicar, mas não numa língua alienígena.

- What do I have to do with that? - respondeu a outra.

Hyoyeon não entendeu muito bem a pergunta, mas pela expressão da outra podia sentir que ela não ligava a mínima para o que dissera. “Ótimo. Encontrei uma bad girl em Londres enquanto estou levemente bêbada, desacompanhada e sem saber falar inglês suficiente para voltar para casa. Ah, e debaixo de chuva. Mais alguma coisa, Deus? Seu dia de se vingar de mim por todas as faltas à igreja?” Hyoyeon voltou a procurar palavras na cabeça.

- Ah... I don’t know... how... – disse enquanto tirava um papel meio amassado do bolso do casaco.

Ao menos tivera a feliz idéia de levar sempre consigo o endereço do seu hotel de modo que não precisaria ter que falar ou guardar na memória, bastaria mostrar a alguém. Até porque com a pronúncia dela era bem provável que não fossem entender o nome da rua, que para Hyoyeon devia ser difícil até para um inglês falar. Ela estendeu o papel para a outra, que após olhar para os lados soltando um bufo impaciente acabou por pegá-lo.

Enquanto ela olhava o endereço, Hyoyeon dava pequenos pulos tentando se aquecer com as mãos dentro do bolso do casaco. Porque ela não saíra com mais roupas? Londres parecia ficar cada vez mais fria à medida que a noite se aprofundava. Ganhou alguns olhares esquerdos da morena à sua frente que fez com que desse um sorriso amarelo e fosse parando de pular.

Um riso zombeteiro pôde ser ouvido ali perto atraindo o olhar das duas moças. O cara que parecia mal-humorado era o autor.

- Asians... They should learn English before coming to England...

Hyoyeon apenas entendeu “Asians”, “English” e “England”, e embora pudesse ter alguma noção do que o homem falara pelo tom sarcástico que acrescentou, ela não estava em boas condições de responder por que ela sequer sabia que palavras usar. Foi com surpresa que viu a morena à sua frente interceder.

- Well... At least she is trying to learn and make some cultural interchange while some people seem to be happy enough to live in their own English world pretending his very little world is the only thing he needs to make him a pretty wise man. I’m Korean, I speak English and Japanese, and I am a doctor, what about you?

Agora Hyoyeon estava tonta. Ela só capturou “well” e “you” – primeira e última palavra – dentro daquele turbilhão de sons desconexos para a sua cabeça, e teve impressão de ouvir algo a ver com “Korean”, mas observou o cara resmungar algo e recuar.

- Ah... Thanks? – disse num meio sorriso ao se voltar para a garota em frente, sem qualquer idéia do que acabara de acontecer.

A outra parecia ter uma expressão mais leve no rosto. Suspirou e perguntou:

- Where are you from?

Hyoyeon sentiu-se feliz que isso ela sabia o que significava. Respondeu num largo sorriso.

- South Korea.

- Ótimo, falemos em coreano então.

Hyoyeon foi a única a sorrir brilhantemente com a descoberta de que a garota falava sua língua. Quando menos esperava já fazia as pazes com Deus novamente por permiti-la encontrar uma coreana aquela noite, mas seu pensamento foi quebrado por uma morena que já lhe passava as direções em coreano. Hyoyeon ouviu com atenção a morena para aprender a chegar em casa. E esperava de coração que aquela garota não estivesse mentindo porque não queria se perder mais ainda por Londres. Talvez ela devesse ligar para casa? Humm onde estavam aqueles orelhões vermelhos dos filmes, mesmo? Nenhum à vista. Porque diabos ela deixou o celular em casa?

- Entendeu? – a morena perguntou.

Hyoyeon confirmou e agradeceu. Nem bem o fez um ônibus se aproximou.

- Esse é o seu.

Ela ouviu a morena dizer. Hyoyeon encontrou-se em uma batalha mental. Ela bem queria ficar e tentar puxar mais conversa com aquela garota. Ela era no mínimo intrigante, mas a noite estava terrivelmente fria, suas roupas estavam molhadas, estava levemente bêbada e seu humor começando a não ficar dos melhores. Quando finalmente resolveu entrar no ônibus, olhou novamente para onde a morena deveria se encontrar para agradecer mais uma vez a ajuda, porém não a viu mais.

- Definitivamente... Intrigante. – murmurou enquanto olhava para todos os lados enquanto subia o ônibus.

Hyoyeon suspirou ao pegar um lugar à janela, atenta aos pontos de referência que a morena havia lhe passado. Tirando um Ipod de dentro do bolso do casaco, ela põe fones de ouvido selecionando uma música para ouvir durante a viagem. Ela tentava se concentrar no caminho, mas sua mente divagava o tempo todo para o rosto daquela garota. Se ela não tivesse que estar prestando atenção, ela não estaria se recriminando. Afinal, nada errado em permanecer admirando a beleza de uma garota, mesmo que não estivesse mais em seu campo de visão.

Ela bufou. Hyoyeon não era de ficar quieta e sozinha, isso a incomodava. Desencostou-se momentaneamente do banco do ônibus para dar uma olhada nas pessoas ao redor quando avistou alguém familiar, sentada num banco mais atrás.

Seria...

Ela estreitou mais os olhos se fixando na garota com a cabeça recostada no vidro. Um sorriso malandro iluminou seu rosto logo em seguida.

- É ela mesma.

Disse para si mesma num sussurro enquanto pegava suas coisas e se locomovia pelo corredor até o banco imediatamente à frente da garota, sobre o qual praticamente se jogou, encostando-se à janela e lançando seu sorriso à moça que apenas a observou sem o menor interesse.

- Hi! – disse Hyoyeon sorrindo e tirando um dos fones, recebendo um revirar de olhos da outra que fez questão de ignorar.

Estendendo a mão por cima do encosto do banco em direção à outra, ela se apresenta.

- Sou Kim Hyoyeon.

A outra estreitou os olhos por alguns segundos e terminou por responder num suspiro cansado, ignorando a mão estendida e voltando a olhar pela janela.

- Jessica Jung.

Hyoyeon encolheu a mão abrindo um sorriso divertido.

- É sempre tão receptiva assim, ou só comigo?

Jessica soltou outro longo suspiro sem responder de imediato. Olhava pela janela a passagem das construções inglesas iluminadas para enfrentar a noite. Não tinha qualquer vontade de responder, eis porque se surpreendeu quando se pegou respondendo à pergunta da garota à sua frente.

- Só estou cansada.

- Oh...

Hyoyeon acenou com a cabeça compreendendo. Jessica ainda olhava pelo vidro, um olhar perdido, distraído. Não demorou muito a se sobressaltar ao sentir a mão da loura passando novamente por cima do banco e mexendo em sua orelha.

Encarou-a com uma expressão confusa quando viu uma rosa surgir nas mãos da outra, que abria um sorriso enorme no rosto. Era um daqueles truques baratos de fingir que está tirando algo da orelha da outra pessoa, mas ainda assim Jessica sorriu com a atitude, recebendo a rosa das mãos da outra.

- Faz isso com todas ou só comigo? – perguntou com uma sobrancelha levantada.

- Ouch! – Hyoyeon fingiu sentir uma dor no peito com a pergunta feita. – Só com as que parecem tristes.

Ela falara com sinceridade, e compreensão Jessica ainda nem sabia do que. Ela mesma não entendia o que queria de fato às vezes. Ela sempre se esforçou e teve tudo o que quis, estava prestes a se formar e realizar um grande sonho... Porque ainda se sentia vazia? Porque ela ainda parecia tão longe de sentir-se realizada? Girou a rosa entre os dedos enquanto voltava a encarar seriamente a janela.

Hyoyeon respeitou seu silêncio, vendo-a voltar a encará-la depois de alguns segundos com um olhar mais manso.

- O que faz em Londres?

- Apresentação. Sou dançarina profissional, estou aqui com um grupo. Já ouviu falar do Max Step?

Jessica acenou negativamente com a cabeça. Ela não tinha tempo para se atualizar com relação a músicas e grupos e danças... Sua carreira exigia muito dela, e depois essa área artística definitivamente não a atraía. Era mera diversão para ela, como as pessoas achavam válido usar aquilo para viver? Podiam pensar em ocupações mais úteis para a sociedade. Mas claro que ela não iria comentar nada disso. Havia acabado de conhecê-la e provavelmente nunca mais se veriam após aquela noite... Ela estava cansada, então porque discutir assunto tão banal?

- E você? – voltou seu olhar para a outra ao ouvir sua voz. – Seu inglês é bom.

Comentário estranho vindo de alguém que nada entendia, pensou Jessica permitindo-se sorrir levemente.

- Não é grande coisa. – respondeu com pouco caso. – Nasci nos Estados Unidos e me mudei pra Coréia adolescente.

- E o que faz aqui? – perguntou a loura, interessada.

Era incrível como ela conseguia fazer parecer que realmente tinha imenso interesse em saber daquelas coisas. Jessica receou antes de responder, não era muito dada a dar informações pessoais a alguém que acabara de conhecer. Sua hesitação ficou evidente na cabeça baixa e nos dedos alisando as pétalas da rosa entre os dedos enquanto mantinha o silêncio.

- Desculpe, eu me intrometo demais na vida dos outros. – Hyoyeon pediu, sem graça.

Jessica voltou a olhar pela janela sem deixar de acariciar a rosa.

- Vim terminar de me formar para atuar na Cruz Vermelha. Vou para a África em três dias. – disse encarando-a rapidamente.

Divertiu-se consigo mesma ao ver a outra formar um “Oh” com a boca. Parecia genuinamente surpresa.

- Eis algo que não se encontra fácil por aí. É uma carreira interessante.

- É... – Jessica fez uma pausa. – É meu sonho desde pequena.

Aquele mesmo olhar triste e falta de entusiasmo na voz.

- Mas não parece muito feliz com isso...

- Estou.

Ela respondera rápido e até com firmeza, mas seu olhar voltando a penetrar o vidro da janela continuou distante. O mesmo que agora começava a embaçar do frio e da umidade. Hyoyeon caiu em silêncio um instante, observando com um sorriso interno a rosa ainda sendo acariciada inconscientemente. Ela olhou pela janela as luzes da noite. Definitivamente uma bela cidade.

Uma bela cidade e uma jovem mulher muito triste ao seu lado.

Hyoyeon voltou a passar a mão por cima do encosto do seu banco, chegando à janela da morena. Jessica franziu o cenho estranhando a atitude da outra, mas acompanhou seus movimentos, curiosa e em silêncio. Hyoyeon levou o dedo indicador à janela, começando a fazer um desenho. Aos poucos foi tomando forma, e Jessica pôde visualizar uma réplica quase perfeita da rosa que tinha em mãos.

- Mesmo uma janela embaçada pode conter um pouco de beleza... – disse a loura sem encará-la, mas ainda assim atraindo seu olhar. - Desde que lembre que a arte está a seu serviço para transformar a realidade.

Terminou por fim o desenho, sorrindo para a moça à frente. Jessica sorriu levemente, baixando a vista e voltando a encará-la depois de um tempo.

- Janelas embaçadas uma hora somem, e a arte se apaga.

- Mas enquanto o embaçamento a impedia de ver as luzes através da neblina, foi a arte que manteve a possibilidade de sorrir.

Jessica não respondeu, Hyoyeon notou que sua descida se aproximava. Suspirou deixando o nome de um teatro e um horário no vidro, ao lado da rosa.

- Venha me ver amanhã, será bem vinda. – sorriu levantando-se e acenando sua despedida, caminhando até a porta do ônibus.

Jessica a acompanhou curiosa, vendo-a virar-se para ela mais uma vez e articular um “obrigado” mudo. Ela baixou a cabeça levemente como se devolvesse um “por nada” e se pegou extremamente pensativa com a descida da loura.

Suspirou novamente encostando a cabeça na janela, mas não esforçava-se mais para conseguir enxergar os prédios lá fora através da janela embaçada... Via a rosa desenhada que era gêmea da que fora deixada com ela, e o endereço com horário de reencontro marcado a dedo. As luzes de Londres pareciam dançar atravessando as linhas do desenho.

Faltavam três dias para dar adeus à cidade.

 

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Espero que tenham gostado! Gostaria de ouvir o que acharam *-* Beijo beijo <3

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Comments

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KaiKimTaeNy #1
Chapter 3: Cabô? ai ;-;
Que fic hein... wow *-*
byunbunny
#2
Chapter 3: o que posso dizer?!
Hyo mtu Don Juan, pfvr -v-
cara, muito lindo unnie *-*
Hyo ensinou muitas coisas valiosas à Jessica...acredito que marcou a vida da Sica *-*
Tão bem escrito *-* me senti em Londres xD
TaeNy fofas, Sooyoung sempre Kkab tbm u.u
UYASYASGUYASGUYGASUYGSA
amei <3
HyoSic é divo u.u
Catalyst
#3
Chapter 3: Ah!!
Bem que poderia ter continuação, né?
kkkkk
xxo
Catalyst
#4
Chapter 3: Oh God!! Só vc mesmo para me fazer parar os estudos >.<
Confesso.. Que fiquei esperando a Hyo entrar como um dos pacientes TT__TT Alivio me definiu quando não apareceu kkkkk
Tae como sempre sendo linda!! E Tiffany apenas um sopro na imaginação da galera(curti) :P
Agora sim temos algo pesado.. diferente de coleção kkkkk Brinks!!
Amei cada momento desse último cap!!
Hyo divando na dança e todas babam!! ;)

Posso dizer que 'Nossa última noite em Londres' foi perfeito?
Tudo perfeito!! Cada segundo e cada personagem :D
Vou ali procurar a minha magia kkkkkk
ps: vc errou meu nome u.u

kisses <3
CathLis #5
Chapter 3: Simplesmente perfeito! HyoSic é meu segundo couple preferido com a Sica e eu estava ansiosa pela atualização. Parabéns Nicole, como sempre, fez um ótimo trabalho! (Ah, e esperando por mais HyoSic e por uma YulTi que é um couple que tenho paixão, pode ser? kkkkk)Desde já, obrigada. ^^
EvelynYH
#6
Chapter 3: Como não se apaixonar por essa história? X___X HyoSic tão lindas.
O modo como a Hyo fez a Sica refletir, nossa, foi tão profundo, e a Sica se deparando com aquilo à sua frente foi de arrepiar, talvez agora a Sica veja sua profissão da maneira que a Hyo vê a sua.
Ahhh X__X YoonHyun, quase choro com minha Seo ali, a Sica confortando ela e depois a Yoong contando a história do quadro, OMG, que dó X__X Be strong, Yoong baby X___X
E o final, HyoSic *¬* E Sica suspirando pela Hyo haha, agora tá achando ruim, Tae? E você que fica sempre falando da Fany Fany? Haha. Mas valeu pelo empurrão, Tae, fazendo a Sica ir até a Hyo kkkk.

Achei a história linda, Nic, o que a Hyo falou foi demais "Não existe último encontro, existe mudança de espaço" *__* E quem sabe elas não se encontrarão novamente em algum momento no futuro? ^^ Final lindo S2
hanhammie #7
Chapter 3: AI NIC QUE COISA MAIS LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. Eu amei essa história <3 Espero que possamos apreciar mais de suas histórias por aqui, você descreveu Londres bem nas passagens que precisou falar sobre caracteristicas físicas da cidade. E adorei a forma na qual você utilizou a personalidade da Hyoyeon, tão madura, centrada, encantadora. E também derretendo o gelo do coração da Sica <3 Amei a história e obrigada por ter se esforçado por ela. Até a próxima. SDDS IDENTIDADE.
lesbioung
#8
Chapter 2: Nossa, fiquei hipnotizada lendo! Apenas perfeito, pfvr. Gostei muito da personalidade das duas. E teve espaço até para TaeNy, haha. Lindo!
Sinceramente, estava precisando ler uma fic HyoSic de tão alto nível assim!!!
Espero pela atualização!! *-*
KaiKimTaeNy #9
Chapter 2: Cadê atualização? ÇÇ