Sora olhou para o pedaço de papel na palma de sua mão que havia simples direções anotadas. Elas levariam para a casa onde seu trabalho seria e nessa altura, ela chegaria atrasada se ela não conseguisse descobrir o que ela tinha escrito.

“Por que a minha letra não é bonita?” ela deu bronca em si mesma. A sorte parecia estar ao seu lado porque depois de procurar um pouco, ela achou a rua qual estava procurando.

Era a casa perto do fim. Havia uma garagem enorme e um trecho com grama onde tinha uma árvore de aparência velha. Há essa hora, o outono já havia roubado a vida das folhas verdes, e elas estavam espalhadas sobre a lama.

Sora respirou fundo antes de abrir o pequeno portão que ligava a um caminho de pedra. O caminho levava direto à porta da frente. As dobradiças rangeram quando ela fechou o portão atrás dela. Olhando para a casa, ela podia dizer que era linda. As janelas tinham molduras brancas e do lado de fora eram de um leve tom de azul. Era a verdadeira definição de “casa dos sonhos”.

Seus olhos avistaram uma figura em pé na janela. Não havia um rosto para decifrá-la, ou pista alguma para concluir se era um homem ou uma mulher.

Aposto que deve ser uma das crianças. Ela pensou.

Num piscar de olhos, a pessoa na janela não estava mais ali. Nenhum rastro restante.

Dando de ombros, ela andou pelo caminho e bateu na porta. Uma mulher abriu e sorriu no momento em que viu Sora.

“Ah você deve ser a babá” ela exclamou, “Graças a Deus que você está aqui. Entre, está congelando aí fora”.

Ela conduziu Sora e mostrou a sala de estar para ela.

“Meu marido e eu estamos indo para festa da companhia dele e eu fiquei feliz que você pode vir em tão pouco tempo” Ela sorriu. “Bom, o jantar está no forno; tudo o que você precisa fazer é esquentar. Eles podem ficar acordados até oito e meia, mas eu quero eles na cama as nove, tudo bem?”

Sora concordou com a cabeça obedientemente, “Com certeza”.

A mãe juntou suas mãos em prazer, “Que ótimo. Nosso número está na geladeira caso haja alguma emergência e também tem o número da minha mãe se você não conseguir falar conosco.”.

Assim que ela terminou de explicar tudo, seu marido desceu as escadas, ajeitando sua gravata. “Está pronta amor?”.

A mãe sorriu e assentiu, “Vamos indo!”.

Ela virou para Sora e lembrou-a do que ela disse, “Tem uma nota de dez no balcão da cozinha para pedir pizza caso você ou as crianças fiquem com fome de novo”.

Sora sorriu e assentiu, “Tudo bem Sra. Kim, tenha uma boa noite!”.

Os pais foram até o carro deles enquanto Sora fechava a porta. Ela virou, apenas para pular de susto. “Nossa, você me assustou!” Sora disse, rindo de leve.

Em pé na sua frente havia uma garotinha que estava simplesmente olhando curiosamente para Sora. “Você é a babá?” ela perguntou.

Sora agachou até a altura dela e sorriu assentindo, “É, você deve ser a Mika”.

A garotinha assentiu timidamente. Suas franjas pretas cobriam seu rosto a maioria do tempo então ela tinha que ajeitá-las o tempo todo. Mika segurou os braços de Sora e a arrastou para a sala de estar, “Vem, quero te mostrar o meu desenho”.

Sora seguiu atrás da pequena garota. Ela revelou uma pequena mesa de jantar com cadeiras em volta. Mika se sentou na cadeira fazendo com que todas as suas imagens e lápis de cera ficassem na sua frente. Sora se sentou na cadeira ao seu lado.

“Para!” Mika gritou. Sora congelou no lugar, se perguntando o que estava errado. “O que foi?”.

“Você não pode sentar aí. O Kai tá sentado aí” Mika explicou. Sora olhou para o assento, não avistando nada ali. “Oh...” Ela falou devagar.

“Kai é o amigo imaginário dela” Um garoto falou quando entrou na sala. O comentário pareceu irritar Mika.

“Não é Minhyuk! O Kai existe!” Mika reclamou. Os olhos de Sora continuaram na cadeira, se sentindo imensamente inconfortável. Ela desviou seus olhos e voltou sua atenção para as crianças.

“Tudo bem” Sora disse em uma voz confortante, “Eu posso sentar em outro lugar”.

Ela sentou na cadeira oposta a qual supostamente estava ocupada pelo amigo de Mika, Kai. Ela não acreditava nessas coisas, mas o que quer que estivesse sentado ali, estava fazendo Sora se sentir deslocada. Como se ela não pertencesse ali.

“Você tá me ouvindo?” Minhyuk reclamou, ganhando a atenção de Sora.

“Huh?”

“Eu falei que tô com fome!”

Sora levantou de seu assento e foi até a cozinha, mais do que contente de deixar ‘Kai’ na sala de jantar.

 

_________________________________________________________________________________________________________

Espero que gostem da tradução~ ^^ 

Devo atualizar uma vez por dia, mas não me matem quando eu não atualizar >.>