Todo aquele clima resistiu e Hyukjae, que sentiu o seu copo queimando, ele não queria consumir o seu casamento com sua esposa. Ele não a amava. Ele não a desejava. Ele desejava, ministro, fugir. Mas ele permanece intacto sobre a cama; sentado sobre o deleito da cama – dois servos, os observam, porque, naquela noite, ele sabia que ele iria consumir, ele iria perder a dade, mesmo sem sua vontade. 

— Qual seu problema, senhor? Está sentado sobre o deleito da cama, sendo que tem uma mulher nua atrás de si, pronta para a consumação real. É uma obrigação, se não o fizer, teremos que chamar sua magestade e...

— Eu sei o que irá acontecer, mas que consumação é essa de um amor irreal... de uma união repugnante, sem sentimento, sem vontade, sem amor? Nem mesmo essa mulher de corpo nu, atrás de mim, coberta sobre este manto branco que nos cerca, quer isso... Nem mesmo vossa majestade tem o poder de decidir se eu quero fazê-lo... Pelo menos hoje eu não me humilharei ao ponto de oferecer meu corpo para um ato que eu não estou ciente em cumprí-lo.

— Senhor meu esposo, o que você fala? Eu amo! O nosso amor é verdadeiro, por isso temos que fazê-lo e ter pequenos filhotes principezinhos – novos herdeiros. — disse a mulher, saindo do lençol branco e sentou-se no seu colo. 

— Não, nós não nos amamos e esse amor não será nunca consumado, por ser irreal. Saia do meu colo, agora! 

A mulher saiu. O príncipe vestiu sua camisa de dormir e saiu do quarto. Aquele simples ato era visto como derrespeitoso. Um príncipe, um príncipe herdeiro, um herdeiro ao trono sai do palácio real, de camisa de dormir e corre para não ser alcançado. A verdade era essa: Ele não se sentia um príncipe, ele era um jovem de seus quinze anos que não conhecia nada a não ser as regras de etiqueta que vossa majestade — o rei Lee, tanto obrigou aos servos que lhe ensinassem, mas, ainda assim Hyukjae era um jovem rebelde e inconformado com a vida de submissão monárquica que levava. 

Seus pés pisaram a lama pela primeira vez. Um príncipe herdeiro descalço. Ainda assim, suas vestes não eram um simples pijama, eram cobertas de ceda da Índia vindas das exportações europeias e trocadas por médicos do reino. 

Chovia muito e muitas pessoas estavam na rua, sem abrigo. Eram pobres, pobres ao extremo. O jovem olhou detalhadamente a alegria humana do lugar. "Como é possível pobres serem felizes. Pobres trabalharem tanto e serem felizes. Pobres que pagavam severos impostos à minha família, estavam a viver felizes . " 

O pobre garoto gostou do ambiente. Olhou a casa em degradação na sua frente e, aquela porta aberta, o convidava para entrar. Estava frio, muito frio e ele entrou para tentar se envolver no calor humano plebeu.