coming home.

Description

(one shot!)  fiz baseada em alguns track's do verse 2, jjproject. é isto. ♡  ~

 

Foreword

O aroma amadeirado misturava-se a atmosfera gélida do silêncio ensurdecer por entre as frestas da porta, tal acúmulo de energias pairavam sobre o intelecto indomável do coreano sentado, seu semblante endurecido transparecia internamente o desmoronar contínuo. Park Jinyoung havia chorado anteriormente ao ponto de esmagar as mãos firmes contra o próprio crânio, repuxando os fios negros numa espécie de descontrole. "Eu não o deixarei sozinho, hm?" , em meio as vozes preenchendo-lhe as mais singulares deduções, fraquejou, portando-se débil. Lá em baixo, os carros buzinavam continuamente, sem que houvesse pausa diante do caos. "Jinyoung-ah, você não deveria cobrir o teu sorriso desse jeito!", outro grito ecoou enfurecido, dessa vez, franzira os lábios falhando miseralvemente ao ocultar a dor lasciva, - ao ponto de causar-lhe náuseas inconstantes, rodando-lhe a zona abdominal, mais precisamente, tomando-lhe as víceras -, encostou-se em meio a falta de ar nos pulmões no sofá. As pálpebras foram fechando-se gradualmente, expondo os cílios não tão longos umidificados, através dos traços faciais únicos, transformava-se igualmente em penumbra, a qual engolia o cômodo solitário; fez-se mais de um ano, isto era tudo. Possuía recaídas quando encontrava-se sozinho, embrigando a si com as memórias póstumas do amigo inseparável, Im Jaebum, o qual fora precursor dos contínuos questionamentos quando permaneciam próximos, convivendo cotidianamente em um mesmo dormitório. 

"Jinyoung-hyung, está tudo bem? Você precisa parar de ser tão perfeccionista com as coisas, olhe para isto! Está parecendo a minha omma, brigando conosco por não nos alongarmos devidamente, por quê calou-se em nossas promoções? Por favor, reclame conosco, estou de braços abertos, por favor, bata em mim, huhm?!"  "Eu estou bem, Jackson", ele tremia, de modo inútil, tentando pôr tudo de uma vez só para fora e tal cômodo, novamente, sozinho. As vertigens faziam-no agarrar as duas pernas, permanecendo inerte, com suas palpitações acentuadas, como o vazio das orbes negras. "Espere um minuto, não há sinceridade", inspirou o ar com dificuldade, suas entranhas prosseguiam a gritar para quebrar tudo, não há mais nada. "(...) só não me culpe exclusivamente, não é minha culpa, porém, é nossa culpa", estava farto das vertentes autodestrutivas, sentia-se pequeno ainda que o pusessem sob os holofotes com os demais a gritar, o seu trabalho, atualmente, era o de acenar independentemente do estivesse a ocorrer, todavia, exibia um semblante falso. O início dese conto, em síntase, não fala a respeito sobre términos românticos como foi-se ensinado para os menores, "a vida continua, certo?" sorriu estúpido, havia desgastado-se o suficente, pois  agora, perdeu-se na escuridão. 

Silêncio reinava mais uma vez, o aparelho eletrônico prosseguira vibrando em cima da cômoda de centralidade composta por vidro, atordoado, checou a caixa de mensagens, rolando o polegar para cima, visualizando o ícone de um dos integrantes mais novos, provavelmente chamando-o para uma das saídas em grupo, lá fora parecia agradável para tamanho fluxo de consciência inconstante, não sabia de fato; eles haviam caído na rotina, não adiantava ainda que em inúmeres vezes, Yugyeom confortava-lhe com palavras pré-selecionadas, soava cômico a tentativa cotidianamente falha. Os rumores corriam, especialmente em meio aos possíveis encontros com garotas em locais mais reservados, onde o acesso era dito como "vip", isso, quando restava-lhe tempo; os míseros meses eram sujos, se quer mantinha-se estável para prosseguir, mas o coreano odiava-o, principalmente pelo talento do Im em atuar na frente dos demais, entretanto, em contraposição, o ar sarcástico tomara conta desi, sendo nítidio através dos risos não mais contidos, apropriando-se dos conselhos anteriores, transformaria cada sentença vívida, de maneira a não expor novamente as fraquezas. 

Se quer, questionou-se sobre um possível desfecho favorável, contudo, o contrato forçavam-os a retornar como dupla novamente, em questões de dias, talvez, tal convívio viesse a causar tamanha entropia; precisaria recorrer à paciência, pois, tornava-se difícil conter as expressões faciais tão nuas, transparecendo as emoções sem que fosse necessário falar -, talvez, não estivesse caindo em razão a convivência forçada de ambos, dessa vez, não estava apto a mover-se para dentro de um estúdio, compôr e cantarolar como costumavam fazer, "e se... não houvessem levantado tais acusações sobre nós, Im Jaebum?! você permaneceria com este seu modo ridículo de agir, escondendo até o útimo estante, que estar com a sua namorada ou qualquer outra garota acessível, não é o suficiente?","ao menos, poderei me casar com uma delas", jogou um dos sapatos na direção do corredor, encarando o piso límpido, sem esboçar qualquer reação, fora tempo o suficiente para ouvir-se batidas alternadas do outro lado do cômodo, mais precisamente, na porta que dava passagem à entrada. Assustando, ergueu-se, tentando ajustar os fios desgrenhados, ao mesmo passo que tentou limpar o rosto com as costas da destra conforme caminhava na direção da maçaneta, fingindo, que nada havia ocorrido anteriormente, caso questionassem, uma alergia, nada mais, afinal, estava a fazer uma faxina.

━ Eu disse que estava indo para casa, não disse? 

era Im Jaebum, mais uma vez, carregando além da roupa corporéa um meio sorriso, o iPhone nas mãos, denunciava de modo cauteloso as mensagens deixadas, portanto, pertenciam ao mesmo. patético, ao ponto de deixar com que os dedos segurassem com firmeza no material de metal da porta, o mais novo entre ambos, enrijeceu o dorso, franzindo os lábios. 

━ Você estará pensando em mim quando for? 

━ Eu penso nisso.

━  Não vamos segurar as mãos agora. 

━  Eu posso ver o amanhã, aquela promessa era uma mentira. Mas eu disse que estava indo para casa, não estava? Estou indo para casa por você. 

 

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